O que é o amor, se não o que sinto na alma e que me traz esse sentimento de paz ao coração, fazendo-me sentir essa felicidade plena com aroma de alegria, plenitude e bem estar;
O que é o amor, se não o que sinto quando ouço uma melodia ou quando vejo o entreabrir-se de uma flor, vendo em cada estrofe e em cada gesto da natureza a mão abençoada de Deus;
O que é o amor, se não o que sinto no coração quando penso em ti.
Amar não é apossar-se de um corpo fazendo desse um objeto de prazer, amar com a alma é renunciar ao coração para polir o desejo de amar, renunciar ao ser amado para amá-lo sempre;
Amar é abnegar, ainda que sofrendo, para se construir o caminho a seguir e ir ao encontro do mesmo amor.
O que é o amor, se não o momento em que pela primeira vez nos olhamos e sem palavras paramos para nos admirar e no silêncio do momento só ouvimos o coração compassadamente a dizer: Eu te amo, eu te amo, eu te amo...
Amar não é querer ter o outro só para si, quando existem tantos entes queridos que o amam também;
Amar é nunca esquecer que o outro te ama e te venera com a mesma intensidade da tua alma, por que o amor é o mesmo nos dois corações.
O que é o amor, se não essa força tamanha, essa força bendita e estranha que não me deixa esquecer o que sinto por ti, me levando a sonhar que um dia eu ainda possa te abraçar.
Amar não é desejar, amar é querer perdoar, mesmo não existindo erro de gesto ou palavra;
Amar é sepultar o amor mundano, para vê-lo renascer puro, sem mácula, para reconduzi-lo a alma, levando-o a eternidade juntinho do coração, ao encontro de Deus.
