Gaza e a cegueira mundial






Texto riquíssimo, vale a pena tirar um tempinho pra ele... Ainda que você não tenho o entendimento, tenho certeza de que irá refletir... :)




Os relatos da mídia sobre Israel são quase sempre unilaterais e distorcidos. Qual é a razão? Por que todo o mundo condenou a guerra defensiva de Israel? Será que a Bíblia diz algo sobre o conflito? Existem paralelos com acontecimentos passados?

Por que as nações são completamente cegas quando se trata de Israel? Quase sempre suas análises sobre o que ocorre em Israel são unilaterais, preconceituosas, dúbias, desproporcionais ou míopes. A defesa do Estado de Israel é apresentada de modo distorcido: o país é descrito como agressor, terrorista e força de ocupação. Lamenta-se as perdas do lado palestino, sem considerar as vítimas israelenses. Condena-se a ação “desproporcional” do exército israelense, sem citar quantos foguetes cairam anteriormente sobre Israel. Acusa-se Israel, sem considerar, de forma sóbria e clara, que a guerra nunca teria ocorrido se o Hamas não tivesse atacado antes.

Será que deveríamos rir, chorar ou simplesmente menear a cabeça quando ouvimos a respeito de políticos que participaram de manifestações em que foram queimadas bandeiras de Israel? Como devemos avaliar o fato de partidos políticos condenarem o Estado de Israel, a única democracia no Oriente Médio, sem jamais dizerem uma palavra contra o terrorismo mais brutal?
Três versículos bíblicos oferecem respostas a respeito desse comportamento confuso:

• “Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti” (Isaías 60.2). Profundas trevas cobrem as nações, enquanto começa a clarear lentamente sobre Israel. Sim, quanto mais nos aproximamos da volta de Jesus para Israel – mas sobre ti aparece resplendente o Senhor – mais escuro fica sobre o mundo das nações.
• “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7). As nações estão cobertas por um “véu”.
•“...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4). O deus deste século, Satanás, cega o entendimento das pessoas.

Espiritualmente morto

O estado do ser humano – morto – determina o rumo do mundo: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo...” (Efésios 2.1-2). É uma verdade assustadora que se pode estar morto apesar de estar vivo (veja Efésios 2.5). 1 Timóteo 5.6 também fala da possibilidade de “mesmo vivo, estar morto”.

Fisicamente, o ser humano está vivo – mas, desde a queda no pecado, ele está morto espiritualmente. Isso tem influência sobre todos os seus atos e, em última análise, determina todos os acontecimento no mundo. Por isso está escrito: “...segundo o curso deste mundo...”. A morte espiritual está presente em todos os níveis. Paulo nos explica porque é assim: “...naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).



Esse realmente é um balanço desesperador: sem Cristo, sem esperança, sem Deus e sem vida! Entretanto, as pessoas vivem se animando umas às outras, dizendo: “Aproveite a vida!”. Como, porém, alguém pode aproveitar a vida, se nem a tem? Não se pode aproveitar uma vida morta. Por isso, Efésios 4.18 diz sobre aqueles que vivem conscientemente sem Deus: “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza dos seus corações”. Por mais trágica que seja esta afirmação, ela é verdadeira. Pessoas sem Jesus não conhecem a Deus, elas estão desligadas da vida em Deus, elas estão espiritualmente mortas.

Essa morte espiritual determina o rumo de todo o mundo, dos indivíduos, das famílias, dos povos e da política. Nosso mundo é caracterizado pela cegueira, pela ignorância e pela morte espiritual. Ele é corrupto e tem os valores pervertidos. “No meio de uma geração pervertida e corrupta”, nossa tarefa é resplandecer “como luzeiros no mundo”, preservando “a palavra da vida” (Filipenses 2.15,16). Disso faz parte também o tema Israel.

A posição caída do homem é aproveitada pelo "dominador do mundo"

Sem Deus, as pessoas estão mortas através dos seus pecados, “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2.2). Nesse estado de morte espiritual, o ser humano não é dominado por Deus, mas por aquele que trouxe o pecado e a morte ao mundo, o príncipe deste mundo. Ele é o “‘deus deste século”, que “cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4), daqueles que estão espiritualmente mortos. Ele é o Diabo (diabolos = falso acusador), o que distorce e confunde tudo. Isso também explica os relatos tendenciosos sobre Israel.

Efésios 6 mostra que nosso mundo é dominado por Satanás e seus demônios a partir do Cosmo: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (v.12).

A palavra grega que significa “dominador deste mundo” é “kosmokrator”. A Bíblia diz sobre ele:

– ele é o deus deste século.
– ele confunde o entendimento dos povos.
– ele é o príncipe da potestade do ar.
– ele atua nos filhos da desobediência.
– ele é o dominador deste mundo tenebroso.
– ele é o maligno que domina nas regiões celestes, o “kosmokrator”, aquele que governa o Cosmo.

A humanidade desobediente a Deus, que rejeita Seu Filho Jesus Cristo, é dependente do príncipe (ou poderoso) que atua entre o céu e a terra, e dali influencia o mundo. Entretanto, Satanás e seus demônios não apenas influenciam, eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as nações.

Além disso, Satanás é o “pai da mentira” e o “homicida desde o princípio” (João 8.44). Os focos de conflitos e crises são provocados por ele e fazem parte da sua luta contra Deus. Quanto mais avançamos nos tempos finais, maiores tornam-se os conflitos, especialmente nas regiões que têm papel especial do ponto de vista bíblico-profético nos tempos finais. Percebe-se literalmente que “há algo no ar”.

O Apocalipse fala de um tempo futuro em que Satanás será lançado sobre a terra (veja Apocalipse 12.7-12). Essa época, conseqüentemente, será repleta de terror, atuação demoníaca, tirania e guerras.

Isaías 14 e os acontecimentos em Gaza

Em Isaías 14 encontramos paralelismos interessantes com os acontecimentos atuais em Gaza. A partir do versículo 12 é descrita a queda de Satanás (Lúcifer). A ex-Estrela da Alva, que queria elevar-se sobre as estrelas de Deus, caiu do céu. Agora, o Diabo atua nos ares, como lemos na Epístola aos Efésios, até que, finalmente, será banido também de lá. Suas atividades assassinas são concentradas inteiramente sobre a terra, de modo especial sobre a região em que Jesus Cristo consumou a redenção e para a qual Ele voltará.

Certamente não é por acaso que no final do capítulo é citada a terra dos filisteus, por um lado, e Sião, por outro lado: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora. Os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; mas farei morrer de fome a tua raiz, e serão destruídos os teus sobreviventes. Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras. Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o Senhor fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.28-32).

Inicialmente, Isaías 14 trata do anúncio profético do juízo sobre Babilônia, a seguir, da predição da queda da Assíria (vv. 24-27), e, finalmente, do juízo sobre a terra dos filisteus. Mesmo que algumas coisas já se cumpriram historicamente, o capítulo inteiro tem uma dimensão profética que alcança até os tempos finais. Por quê?
• Este capítulo descreve um tempo em que Israel retornará e os povos serão seus servos:“Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e estes se achegarão à casa de Jacó. Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do Senhor; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores” (Isaías 14.1-2).

Esse não foi o caso no primeiro retorno, sob Serubabel. Naquele tempo voltaram apenas 42.360 judeus (Esdras 2.64) e estes continuaram sendo servos da Pérsia (Esdras 9.9). Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e é nesse período que nos encontramos hoje: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus” (Amós 9.14-15).

• Além disso, Isaías fala de um tempo em que Deus dará descanso ao Seu povo: “No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da dura servidão com que te fizeram servir” (Isaías 14.3).

Isso não ocorreu dessa forma no primeiro retorno de Babilônia, mas está predito para o futuro: “Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4.8-9).
• Além disso, ultrapassando a queda de Babilônia, Isaías descreve a queda de Satanás (Isaías 14.12ss.), o que igualmente é uma indicação de que a visão do profeta vai além do que está dizendo diretamente, pois a conclusão da queda de Satanás acontecerá conforme Apocalipse 12.

No final de Isaías 14 é descrita a luta entre a terra dos filisteus e Sião. A região onde habitavam os filisteus era a costa do mar Mediterrâneo, no Sudoeste de Israel, nas proximidades do Egito, sendo que uma das principais cidades dos filisteus era Gaza (Juízes 16.21; 1 Samuel 6.17-18).

Durante toda a história, os filisteus estavam entre os piores inimigos de Israel. Uma das razões porque o conflito entre Israel e os filisteus era tão perigoso e empedernido era que eles viviam dentro das fronteiras da terra que Deus havia prometido a Israel. Por isso, eles conseguiam promover sua guerra contra o povo judeu sem grandes empecilhos.

Tudo isso voltou a ser extremamente atual em nossos dias – a história se repete. Quando Israel, no início da sua história sob Josué, entrou na terra prometida por Deus, os filisteus foram seus piores inimigos. Agora, no final da história, desde que Israel formou seu próprio Estado em 1948, os habitantes dessa região voltaram a ser os piores inimigos do povo judeu.
Estou dizendo conscientemente “habitantes dessa região”, porque os atuais “palestinos” não são descendentes dos filisteus daquela época. Depois que Israel foi retirado da terra (pelos romanos) – nem mesmo existiu qualquer Estado árabe nessa região, mas os nomes voltaram a ter atualidade, a problemática e os inimigos continuam iguais.

A luta recente do Hamas palestino contra Israel é novamente uma indicação do cumprimento de profecias no futuro. Há algumas afirmações nos versículos finais de Isaías 14 que chamam a atenção, pois eram muito importantes em tempos antigos e voltaram a ter atualidade em nossos dias. Não estou afirmando que o confronto recente seja o cumprimento final. Apenas quero mostrar que a história se repete, que a Bíblia sempre é atual e que existem paralelismos interessantes, que nos lembram da validade eterna da Palavra de Deus, que se aproxima inevitavelmente do seu cumprimento final.

Os versículos 28-29 de Isaías 14 descrevem a alegria dos filisteus pela morte do rei Acaz e como, por essa razão, eles se julgaram vitoriosos: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria...”.

Acaz era o neto de Uzias, que havia vencido os filisteus, tomado sua terra, derrubado suas muralhas e edificado cidades em seu território (2 Crônicas 26.6-7). O domínio prosseguiu sob seu filho Jotão e seu neto Acaz (2 Crônicas 26.23; 27.9). Sob Acaz, porém, houve forte decadência de Judá e os sírios (arameus) vieram do norte e o venceram (2 Crônicas 28.5)
Em nossa época, quando o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, conhecido como “linha dura”, sofreu um derrame e a guerra no Líbano (no Norte, dominado pela Síria) transformou-se num desastre, os grupos terroristas palestinos se alegraram e se julgaram vencedores sobre Israel.

Mas, no versículo 29 de Isaías 14 os filisteus são advertidos: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora”. Os filisteus não deveriam considerar-se seguros, pois outro viria e voltaria a dominá-los. O filho de Acaz foi Ezequias, e sobre ele lemos: “Feriu ele (Ezequias) os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada” (2 Reis 18.8).

Os atuais grupos terroristas consideram-se superiores a Israel; eles acham que estão seguros e também não escondem sua satisfação quando Israel sofre algum revés. Eles aproveitam o cessar-fogo com Israel para acumular armas e atacar com forças renovadas. Entretanto, o que aconteceu a seguir foi uma completa surpresa para eles e para todo o mundo: Israel não esperou mais, e passou a atacar pelo ar como uma “serpente voadora”. A “vara quebrada” (o derrame de Sharon e a guerra no Líbano) transformou-se numa “serpente voadora”.

Aliás, essa tríplice combinação – vara, cobra e serpente voadora – não ocorre por acaso. Lemos na versão Almeida Corrigida Fiel: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora” (Isaías 14.29).

• A vara equivale à cobra, razão porque lemos: “da raiz da cobra”.
• Dessa vara, ou seja, da raiz da cobra, que parecia quebrada, sairá uma áspide venenosa (ou, um basilisco).
• Dela (da áspide) virá, finalmente, uma “serpente ardente, voadora”.

Antigamente, Moisés usou sua vara contra a inimizade e tirania do Egito: ele teve de lançá-la na terra para que se transformasse numa cobra (veja Êxodo 4.2-4). Então, poder-se-ia pensar que a vara estava quebrada, que a cobra tinha morrido, que a ação de Deus com Israel tinha acabado. Mas, não é assim. Os planos de salvação de Deus com Seu povo continuam se desenrolando através da história, até ao restabelecimento final de Israel. Da vara sai uma cobra, a cobra torna-se uma áspide venenosa e, finalmente, uma serpente ardente, voadora. Por isso, no sentido profético mais elevado, a raiz da cobra e a serpente voadora são uma representação do Messias, que finalmente derrotará os inimigos de Israel.

• O Messias é a base, o rebento do tronco de Jessé, o renovo das suas raizes (veja Isaías 11.1)
• Ele é a incorporação viva da “serpente de bronze no deserto” (veja Números 21.5-9): “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3.14).
• E, do mesmo modo como é grandiosa a transformação de uma vara em cobra, e de uma cobra em serpente voadora, será grandiosa e maravilhosa a volta do simples homem de Nazaré, quando Ele vier nos ares em grande poder e glória para lutar por Israel. Aquele que foi antigamente dependurado no madeiro da cruz, levantado como a serpente de bronze – o que pareceu uma derrota diante da qual os inimigos se alegraram – voltará como serpente ardente, voadora.

O versículo 31 de Isaías 14 descreve o ataque da Assíria à região dos filisteus, após a campanha de Ezequias. A vara quebrada indicava Acaz, a áspide que saiu dela simboliza Ezequias e a serpente voadora representava a Assíria: “Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras”. A cidade deveria gritar e a terra estremecer, porque seriam atacadas do Norte por uma multidão em “fileiras cerradas”. Da mesma forma, o exército israelense atacou Gaza: primeiro a partir do ar, como uma “serpente voadora”, e a seguir por terra, numa invasão em fileiras cerradas. Freqüentemente a palavra profética tem muitas nuances, como neste caso, de modo que podemos encontrar um tríplice significado nesses versículos:

• O cumprimento no tempo de Isaías.
• O cumprimento no decorrer de toda a história do povo judeu.
• O cumprimento final e completo através do Messias.

No versículo 32 também descobrimos um paralelismo interessante com nosso tempo: “Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o Senhor fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.32).

Os gentios (a ONU, a União Européia) levantam sua voz e enviam mensageiros a Israel, exigindo comedimento.

Mas, por trás de tudo que acontece em Israel, há uma mensagem: o Senhor está cumprindo a promessa que fez a Sião. Ele mesmo, que voltou a fundar Sião (1948), finalmente será o refúgio do Seu povo. Lemos no Apocalipse como o Senhor Jesus derrotará definitivamente a Satanás e o expulsará do céu, e como a Jerusalém celestial descerá para a terra. Então o mundo será governado pelo Messias e haverá justiça e paz entre os povos: “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7).

Da morte para a vida
A ressurreição de mortos é um milagre – não menos quando isso ocorre espiritualmente, como acontece com freqüência.

Jesus Cristo veio, morreu por nós, ressuscitou dentre os mortos, foi elevado aos céus, para despertar mortos e cegos espirituais: “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro” (Efésios 1.20-21).

Jesus foi elevado acima de qualquer poder e tudo está sujeito a Ele. Desse modo, Jesus também é muito superior àquele que, conforme Efésios 2.2, reina nos ares e atua neste mundo através dos seus demônios. Todo aquele que crê em Jesus é vivificado, renasce espiritualmente e, através de Jesus, já ocupa agora sua posição nos lugares celestiais. Tal pessoa não está mais sob o domínio de Satanás, pois se encontra sob o poder do Espírito Santo de Jesus (veja Colossenses 1.13).

“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.4-6).

Muitas pessoas já experimentaram essa transformação, o que é uma constante comprovação da veracidade da Palavra de Deus e do poder de Jesus.
(Norbert Lieth)

Salvos pelo batismo?


Pergunta: “Li que o batismo não tem poder para salvação. Como se deve entender isso?”
Resposta: O batismo realmente não tem o poder de salvar, pois a Bíblia ensina claramente que somos salvos exclusivamente por meio de Jesus Cristo e Sua obra redentora. É o que mostram as seguintes passagens bíblicas:

• “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).


• “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36).


• “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14).
• “no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7).


• “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos (e sobre todos) os que crêem...” (Rm 3.21-22).


• “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).


• “para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado” (Ef 1.6).


• "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 Jo 5.12).


Essas são apenas algumas passagens da Palavra de Deus que mostram de maneira inequívoca que somente a fé em Jesus Cristo nos salva. Essas afirmações bíblicas são confirmadas em Marcos 16.16, onde o Senhor Jesus diz: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” Se o batismo tivesse poder de salvar, então deveria estar escrito na segunda parte desse texto: “quem, porém, não for batizado será condenado”.
Dizemos com isso que o batismo não é importante? De maneira nenhuma! Quem ler a Bíblia sem idéias pré-concebidas reconhecerá claramente que o batismo é tanto um ato de obediência como um testemunho daquilo que já aconteceu com uma pessoa. Paulo escreve aos romanos no capítulo 6.3-4: “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” Portanto, quem é batizado testemunha com esse ato, com o submergir e emergir das águas, que morreu com Cristo, foi sepultado e ressuscitou. Evidentemente tal manifestação não pode ser feita por um bebê, somente por uma pessoa adulta, por alguém que aceitou a Jesus em seu coração e tem o testemunho do Espírito Santo de ser um filho de Deus!

(Elsbeth Vetsch)


“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).

“Quando coisas ruins acontecem às pessoas boas”

Trechos do livro “Quando coisas ruins acontecem às pessoas boas”
(Editora Nobel, 1988),
do rabino Harold S. Kushner

Grande ensinamento... Vale a pena! :)

Acaso viveríamos num mundo melhor se os favoritos de Deus ficassem imunes às leis da natureza, enquanto o resto teria que se arranjar por conta própria?

Página 64

Não sei por que uma pessoa fica doente e outra não, mas suponho que algumas leis naturais que ignoramos estão em ação. Não consigo aceitar a idéia da doença “enviada” por Deus a alguém em especial por uma razão determinada. Não acredito que Deus tenha semanalmente uma quota de tumores malignos a distribuir ou que consulte Seu computador para saber quem merece mais ou quem pode suportar melhor. “Que fiz eu para merecer isto?” é um grito compreensível da parte de um enfermo ou de um sofredor, porém a pergunta está realmente mal formulada. Ficar doente e ter saúde não é decidido por Deus conforme nosso merecimento. A formulação melhor é: “Se isto me aconteceu, que faço eu agora e quem está aí para me ajudar?” (...) torna-se muito mais fácil levar Deus a sério como uma fonte de valores morais quando não o responsabilizamos por todas as injustiças que existem no mundo.

Página 65

Para sermos livres, para sermos humanos, Deus é obrigado a nos dar liberdade para o bem e para o mal. Não fôssemos livres para escolher o mal, tampouco o seríamos para escolher o bem. Como os animais, seríamos apenas convenientes ou inconvenientes, obedientes ou desobedientes. Não teríamos características morais e muito menos poderíamos possuir características humanas.

Página 84

Nossa liberdade moral significa que, se escolhemos o egoísmo e a desonestidade, podemos ser egoístas ou desonestos, e Deus não nos deterá. Se desejamos apropriar-nos de algo que não é nosso, Deus não afasta nossa mão do objeto alheio. Se desejamos ferir alguém, Deus não intervém para nos impedir de fazê-lo. Tudo o que Ele faz é dizer-nos que certas coisas são erradas, avisando-nos de que nos arrependeremos de fazê-las, e esperar que, se não levarmos a sério Sua palavra, acabemos por aprender por nossa própria experiência.

(...)

Deus Se impôs um limite além do qual Ele não intervém, para preservar nossa liberdade, inclusive a liberdade de nos machucarmos ou àqueles com os quais convivemos. Em Seu desígnio, o Homem evoluiu moralmente livre, e não há retrocesso no relógio evolutivo.
Por que, então, coisas ruins acontecem a pessoas boas? Uma das razões é que nossa condição de seres humanos nos deixa livres para ferirmos uns aos outros, e Deus não pode deter-nos sem retirar-nos a liberdade que nos torna humanos. Os homens podem trapacear, roubar e ferir uns aos outros, e Deus limita-se a observar com piedade e compaixão o quão pouco nós aprendemos, no decorrer dos séculos, sobre como os seres humanos devem comporta-se.

Página 85

Orar pela saúde de uma pessoa, pelo resultado favorável de uma operação tem implicações que só podem preocupar a alguém que pensa. Se a oração funcionasse como muitas pessoas acham, ninguém morreria, porque nenhuma oração é feita com maior sinceridade que aquela pela vida, pela saúde e pela recuperação de uma doença, por nós ou pelos que amamos.

(...)

Existem diversas maneiras de responder a alguém que pergunta: “Por que não obtive aquilo por que orei?” E a maioria das respostas são problemáticas, conduzindo a sentimentos de culpa, ou raiva ou desesperança.

(...)

Podemos mudar nosso entendimento do que significa orar e do que significa serem nossas orações atendidas.

(...)

Tampouco, como já sugerimos, podemos pedir a Deus que mude as leis da natureza, que torne condições fatais menos fatais ou que mude o curso inexorável de uma doença. Por vezes milagres acontecem. Malignidades misteriosamente desaparecem, pacientes incuráveis se recuperam, e os médicos, perplexos, atribuem-no a um ato de Deus. Tudo o que podemos fazer em tais casos é acompanhar a gratidão confusa do médico. Não sabemos por que uns se recuperam espontaneamente de doenças que matam ou aleijam outros. Não sabemos por que certas pessoas morrem em desastres de carro ou avião, enquanto outras, sentadas ao seu lado, se salvam com poucos ferimentos ou queimaduras, além de um grande susto. Não posso acreditar que Deus ouça as orações de uns e não as de outros. Não haveria qualquer razão para Ele assim proceder. E as mais minuciosas pesquisas nas vidas das pessoas que morreram ou que sobreviveram não nos ensinariam a viver ou a orar de modo a merecermos também nós os favores de Deus.
Quando os milagres se realizam e as pessoas superam os piores obstáculos à sua sobrevivência, deveríamos ser aconselhados a nos curvar diante do milagre e não a pensar que foram nossas orações, donativos e penitências que o causaram. Quando tentarmos outra vez, talvez não entendamos por que nossas orações sejam ineficazes.

(...)

Finalmente, não podemos pedir a Deus em oração que faça algo que está dentro das nossas possibilidades, para nos evitar o incômodo de fazê-lo.

(...)

Se não podemos orar a Deus pelo impossível ou pelo que não é natural, se não podemos orar no sentido de vingança ou irresponsabilidade, pedindo a Deus para levar a cabo o que compete a nós fazer, o que sobra para pedirmos em oração?

(...)

A oração, quando feita de maneira correta, redime as pessoas do isolamento. Dá-lhes a certeza de que não precisam sentir-se sós e abandonadas. Leva-as ao conhecimento de que fazem parte de uma realidade maior, de maior profundidade, maior esperança, maior coragem e mais futuro do que qualquer indivíduo poderia ter por si próprio.

(...)

Além de nos colocar em contato com outras pessoas, a oração nos coloca em contato com Deus. Não estou certo de que a oração nos coloca em contato com Deus do modo como muita gente pensa que ela faz – abordando a Deus como um suplicante, como um mendigo pedindo favores, ou como um freguês apresentando-Lhe uma lista de compras e indagando quanto custa. O objetivo principal da oração não é pedir a Deus para mudar as coisas. Se chegarmos a entender o que a oração pode e deve ser e nos livrarmos de algumas expectativas irrealísticas, estaremos em melhores condições de recorrer à oração e a Deus, quando mais estivermos necessitados.

(...)

Este é o tipo de oração a que Deus responde. Não podemos orar para que Ele torne nossas vidas livres de problema; isto não acontecerá, e será o mesmo que não orar. Não podemos pedir-Lhe que nos livre a nós e àqueles que amamos da doença, porque Ele não pode fazer isto. Não podemos pedir-Lhe que estenda uma rede mágica ao nosso redor, de modo que as coisas ruins só atinjam às outras pessoas, nunca a nós. As pessoas que rezam por milagres normalmente não conseguem milagres, como as crianças que rezam por bicicletas, por boas notas ou por namorados não os conseguem através de suas orações. Mas aqueles que oram por coragem, por fortaleza para suportar o insuportável, em agradecimento pelo que lhes foi deixado frente ao que lhes foi tirado, estes muito freqüentemente têm suas orações atendidas. Eles descobrem que têm mais força e mais coragem do que jamais pensaram ter. Onde a conseguem? Penso que suas orações ajudaram-nos a descobrir aquela força. Suas orações ajudaram-nos a trazer à tona aquelas reservas de fé e coragem que antes não lhes estavam disponíveis.

Páginas 115 a 126

“Se Deus não pode acabar com minha doença, para que serve Ele? Quem precisa dEle?” Deus não deseja que você esteja doente ou aleijado. Ele não lhe causou este problema e não deseja que você continue assim, mas Ele não pode afastá-lo. Seria pedir algo que é difícil até para Deus. Para que serve Ele, então? Deus faz com que pessoas se tornem médicos e enfermeiras para prestar auxílio e dar alívio. Deus ajuda-nos a ser corajosos mesmo quando estamos doentes e amedrontados e nos dá a certeza de que não enfrentamos nossos medos e nossas dores sozinhos.
A explicação convencional, segundo a qual Deus nos manda o fardo porque sabe que somos fortes o suficiente para suportá-lo, é totalmente incorreta. O destino, não Deus, nos envia o problema. Quando estamos às voltas com ele, descobrimos que não somos fortes. Somos fracos; sentimo-nos cansados, irados, sobrecarregados. Começamos a nos questionar o que fazer ao longo dos anos. E quando atingimos os limites de nossa força e coragem, algo inesperado nos acontece. Encontramos reforço vindo de uma fonte que fica fora de nós. E conscientes de que não estamos sós, de que Deus está ao nosso lado, conseguimos ir em frente.

Página 130

Eu creio em Deus. (...) Ele é limitado no que pode fazer liberdade moral humana. Não mais considero Deus o responsável por doenças, acidentes e desastres naturais, porque percebo que ganho pouco e perco muito quando incrimino a Deus por semelhantes coisas. Posso mais facilmente cultuar um Deus que odeia o sofrimento, mas não pode eliminá-lo, do que cultuar um Deus que opta por fazer as crianças sofrerem e morrerem, qualquer que seja a razão dada.

(...)

Deus não causa as nossas desgraças. Algumas são causadas simplesmente pela conseqüência inevitável do fato de sermos seres humanos e mortais, vivendo em um mundo de leis naturais inflexíveis. As coisas dolorosas que nos afligem não são punição por nosso mau comportamento nem, de qualquer forma, fazem parte de um grande desígnio de Deus. Como a tragédia não decorre da vontade de Deus, não precisamos sentir-nos magoados ou traídos por Deus quando a tragédia nos golpeia. É possível ir a Ele em busca de auxílio para superá-la precisamente porque podemos dizer que Deus está tão ofendido quanto nós.

Página 135

Seja-me permitido sugerir que os males que surgem em nossas vidas não contêm nenhum significado especial. Não acontecem por nenhuma boa razão que nos faça aceitá-los de boa vontade. Mas podemos dar a eles um sentido. Podemos redimir essas tragédias da falta de sentido impondo-lhes um sentido. A questão que devemos propor não é “Por que isto me aconteceu? Que fiz eu para merecer isto?” Esta é uma questão realmente irrespondível, sem graça. Uma pergunta mais interessante seria: “Agora que isto me aconteceu, que vou fazer?”

Página 136

“os seres humanos são a linguagem de Deus”.

Página 140

Você é capaz de perdoar e aceitar com amor um mundo que o decepcionou por não ser perfeito, um mundo em que existe tanta iniqüidade e crueldade, doença e crime, terremoto e acidente? Pode você perdoar-lhe as imperfeições e amá-lo por conter grande beleza e bondade e por ser o único mundo que nós temos?
Você é capaz de perdoar e amar as pessoas que lhe estão ao redor, mesmo quando elas o ferem e derrubam por não ser perfeito? Acaso pode perdoá-las e amá-las simplesmente porque ninguém é perfeito e porque a penalidade por não ser capaz de amar pessoas imperfeitas é condenar-se à solidão?
Você é capaz de perdoar e amar a Deus depois de O ter magoado e desapontado permitindo a má sorte, a doença e a crueldade em Seu mundo, e permitindo que algumas dessas coisas o atingissem? Porventura pode aprender a amá-Lo e perdoá-Lo, não obstante suas limitações, como Jó fez e como você certa vez aprendeu a perdoar e amar a seus pais depois de perceber que eles não eram tão sábios, tão fortes e tão perfeitos como você precisava que eles fossem?
E se você puder fazer tudo isto, poderá ainda reconhecer que a capacidade de perdoar e a capacidade de amar são as armas com que Deus nos dotou para viver com plenitude, coragem e sentido neste mundo menos-que-perfeito?

Página 147

Não podemos, ó Deus, pedir-Te que simplesmente acabes com a guerra;
Pois sabemos que fizeste o mundo
De maneira que o homem pode encontrar seu próprio caminho para a paz
Dentro de si e com seu vizinho.
Não podemos, ó Deus, pedir-Te que simplesmente acabes com a inanição;
Pois já nos deste recursos
Suficientes para alimentar o mundo todo
Se os utilizarmos com sabedoria.
Não podemos, ó Deus, pedir-Te simplesmente
Para acabar com o preconceito,
Pois já nos deste olhos
Para vermos o bem em todos os homens,
Bastando usá-los corretamente.
Não podemos, ó Deus, pedir-Te simplesmente que acabes com o desespero,
Pois já nos deste o poder
De eliminar as favelas e distribuir esperança,
Se formos capazes de usar nosso poder com justiça.
Não podemos, ó Deus, pedir-Te simplesmente que acabes com a doença,
Pois já nos deste grandes inteligências
Para pesquisar e descobrir as curas,
Só nos faltando usá-las construtivamente.
Assim, em vez disso tudo nós Te pedimos, ó Deus,
Fortaleza, determinação e vontade,
Para fazermos e não apenas orarmos,
Para sermos e não simplesmente desejarmos.

Quero menos... mas também quero mais!!!! :)






Eu quero menos...
Menos preocupação.
Menos formalidade.
Menos nuvens no céu.
Menos roupa.
Menos encanação.
Menos se levar a sério demais.
Menos escritório (principalemente...rs).
Menos cara feia.
Menos despertador do lado da cama.
Menos falta de tempo.
Menos resolver tudo por email.
Menos chapinha.
Menos distância.
Menos complicação.



E quero mais...

Mais verão.
Mais amigos.
Mais janeiro e feveriro.
Mais amor.
Mais dinheiro.
Mais praia e sol (Oh, como preciso!!! rs).
Mais diversão.
Mais risadas.
Mais bagunça com as crianças.
Mais felicidade.
Mais férias.
Mais paz.
Mais paixão.
Mais sucesso.
Mais do melhor de DEUS!!!



Só para constar...

É a inteligência, a sabedoria e a experiência falando mais alto!!!



Sobre veganismo e vegetarianismo (muito interessante!)

É pra chocar mesmo!!!!!


O veganismo é uma filosofia prática motivada por convicções éticas com base nos Direitos Animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas.
Os veganos não consomem quaisquer produtos de origem animal (alimentares ou não), nem usam produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura.
Para o vegano, animais não existem para os humanos, assim como o negro não existe para o branco nem a mulher para o homem. Cada animal é dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc). Dessa forma veganos propõem uma analogia entre especismo, racismo, sexismo e outras formas de preconceito e descriminação. Preferem usar os termos "animais não-humanos" ou "seres sencientes", em vez de "irracionais".
Embora a filosofia vegana venha sendo praticada há milhares de anos por pequenas comunidades ou indivíduos[carece de fontes?], o termo inglês vegan foi criado em 1944, por Donald Watson mais seis vegetarianos estritos.
Trata-se de uma corruptela da palavra "vegetarian", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra vegan. Em português se consideram as três primeiras e três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo - fem. vegana). Tem sido usado também o termo veganista para se referir aos adeptos do veganismo.
Muitos começaram sendo apenas (ovolacto)vegetarianos (indivíduos que não comem carne), como o grupo se separou da Associação Vegetariana Inglesa por deixar de consumir laticínios ou quaisquer produtos de origem animal e fundou a Vegan Society, Primeira Sociedade Vegana, cujo slogan é: "Promovendo meios para uma vida livre de produtos de origem animal, em benefício das pessoas, dos animais e do planeta".
As razões para ser vegano variam de indivíduo para indivíduo. Geralmente, como demonstra o slogan citado, baseia-se em argumentos nutricionais (ou de saúde em geral), ecológicos ou ambientalistas, éticos ou filosóficos, religiosos, de sustentabilidade, etc. Todavia, é bom ressaltar que um vegano é, nada mais nada menos, um consumidor diferente, e pode abrigar as mais diversas ideologias dentro da prática de consumo considerada vegana.

Segue uma ilustração para que você entenda melhor (rs):


Por que ser vegano (a)?

Por respeito aos animais!
As indústrias, especialmente a da carne, distorcem os fatos e fazem propagandas bonitinhas, mas a verdade é uma só: todos os anos, bilhões de seres inocentes e capazes de sofrer são submetidos a maus tratos, confinamento, manejo brutal e morte cruel, com a única finalidade de satisfazer à gula de uns e ao apetite financeiro de outros.
Talvez você nunca tenha pensado que porcos, vacas, galinhas, perus, peixes, coelhos, cabritos e outros animais sentem dor, medo e angústia. Mas acredite: eles sentem.
Para ter uma melhor saúde!
Quem não come carne corre menos risco de sofrer de doenças do coração, desenvolver câncer e enfrentar problemas como obesidade, diabetes e hipertensão. Também fica livre de outras doenças relacionadas ao consumo da carne, tais como a doença da vaca louca e a gripe aviária, que já fizeram milhares de vítimas no mundo todo.
Para preservar o meio ambiente!
Você sabia que florestas inteiras são devastadas para darem lugar a pastos? Que o mesmo espaço onde se produz 1 kg de carne, poderia se produzir 80 kg de grãos? Que a industria do couro é uma principais poluidoras das águas? E que a emissão de gás metano contido nos arrotos, flatulências e fezes dos milhões de animais que ocupam as fazendas de criação, é uma das principais causas de poluição do ar e da destruição da camada de ozônio? Pense nisso!
Para acabar com a fome mundial!
A maior parte dos grãos e da soja produzidos hoje no planeta destina-se à produção de rações utilizadas na engorda dos animais de corte. Se estes grãos fossem usados diretamente na alimentação humana, haveria comida mais do que suficiente para todas as pessoas do mundo. Parece utopia, mas não é. Acabar com a fome só é possível se além de haver uma mais justa distribuição da renda no mundo, houver o uso racional dos nossos recursos;
Pelos seus filhos!
Ao livrar seus filhos do consumo de carne , você não estará beneficiando somente a saúde deles. Você também estará contribuindo para que eles vivam num planeta melhor: a indústria da carne é a maior poluidora das águas e destruidora do solo. Essa devastação pode comprometer de maneira irreversível a sobrevivência dos seus filhos e dos filhos dos seus filhos.
Abra o seu coração!
Junte-se aos ambientalistas, militantes da causa animal e outros ativistas do mundo todo. Esta é uma luta pela construção de um futuro livre de devastação, violência, dor e crueldade. Participe! Ao invés de consumir um alimento que causa danos à sua saúde, aos animais e ao planeta, faça como milhões de pessoas em todo o mundo: você pode escolher alimentar-se de frutas, verduras, grãos, castanhas e legumes. Existem inúmeras delícias que esta culinária tão rica oferece.
Você pode também escolher produtos não testados em animais, adotar ao invés de comprar animais domesticos, escolher eventos que não se utilizem deles e contribuir para o fim de tanta crueldade.


Tipos de vegetarianos

Vegetariano é alguém que se alimenta basicamente de grãos, sementes, vegetais, cereais e frutas, com ou sem o uso de lacticínios e ovos.Os vegetarianos excluem o uso de todas as carnes animais, incluindo peixe e frango, embora sejam correntes algumas definições mais abrangentes, como semi-vegetariano ou pixo-vegetariano, que incluem dietas com consumo esporádico de peixe ou marisco.

Ovo-lacto-vegetarianos
Comem lacticínios e ovos, além dos produtos de origem vegetal.

Lacto-vegetarianos
Este grupo de vegetarianos exclui os ovos da sua dieta, por vezes por motivos de saúde, visto que o ovo contém um elevado nível de colesterol. No entanto, não sentem necessidade de abrir mão dos lacticínios por vários motivos. Entre eles a suposta dificuldade em excluir todos os produtos que contenham leite ou derivados, porque estão atravessando uma fase de transição para o veganismo ou simplesmente porque gostam dos lacticínios.
Ovo-vegetarianos
Incluem na sua alimentação os ovos, mas excluem o leite e todos os seus derivados.Muitos dos que retiram o leite da sua alimentação fazem-no por preocupações ambientais, compaixão pelos animais ou por motivos de saúde (intolerância à lactose, por exemplo).
Vegetarianos
Também conhecidos como "vegetarianos puros", os vegetarianos são aqueles que excluem apenas da sua alimentação todos os ingredientes de origem animal (ovos, lacticínios, mel, gelatina, etc.).Geralmente são pessoas que pretendem tornar-se veganas, mas que ainda consideram não ter as condições que lhe permitam também excluir produtos animais da roupa, dos produtos de higiene, dos detergentes e de muitos outros aspectos da sua vida diária. Alguns dos argumentos usados para excluir os produtos animais apenas da alimentação são o facto de alguns produtos veganos serem mais caros e ainda um pouco difíceis de encontar. Há ainda quem seja vegetariano puro apenas por motivos de saúde.
Frugívoros
Os frugívoros (também designados como frutívoros) alimentam-se exclusivamente de frutos, grãos e sementes, como tomate, banana, manga, abacate, nozes, pepino, abóbora e amendoim, entre outros.Têm uma alimentação muito semelhante aos veganos, com a diferença que se recusam a utilizar alimentos que matam a planta. Evitam assim todas as raízes, como sejam: cenoura, batata, cebola. Os rebentos são também evitados, como os de soja e alfafa.O frugivorismo, assim como o veganismo, é geralmente encarado como uma forma de vida. Além da recusa em contribuir para a exploração e morte animal, também se recusam a participar da morte das plantas.Quem adopta esta forma de vida geralmente fá-lo por razões espirituais, de compaixão por todos os seres vivos.
Crudívoros
Alimentam-se única e exclusivamente de alimentos crus. Defendem que o homem é o único animal que cozinha os alimentos, destruindo com isto as suas propriedades nutritivas e que estamos preparados para digerir e assimilar alimentos crus (naturais).




Qual a diferença entre um vegetariano e um vegano?

Vegetariano é alguém que se alimenta basicamente de grãos, sementes, vegetais, cereais e frutas, com ou sem o uso de lacticínios e ovos. Os vegetarianos excluem o uso de todas as carnes animais, incluindo peixe.Um vegano exclui todos os produtos de origem animal não só da alimentação, mas também da roupa, dos produtos de higiene, dos detergentes. É ainda contra todo o tipo de exploração animal (touradas, circos com animais, jardins zoológicos, pesca, caça, etc.) e boicota produtos testados em animais.








Tenha a santa paciência

"Nunca descarregue sobre outras pessoas os problemas que são seus. Veja bem: desabafar, pedir um conselho, dividir o peso de uma decisão é algo bem diferente de despejar em alguém sua raiva, seu descontentamento, seu desgosto. Afinal, de quem é a culpa se algo não vai bem em sua vida ou se alguma dificuldade incomoda você? Sim, é ótimo poder pedir socorro, mas não seja ríspida nem impaciente.

Quanto mais ressentida você se sentir, mais transmitirá aos outros essa energia negativa e mais tristeza sentirá. Sentimentos ruins atraem sentimentos ruins, assim como sentimentos bons atraem sentimentos bons. O que é melhor? Então, acalme-se e seja mais tolerante, de modo a compreender, aceitar e lutar para melhorar as circunstâncias externas.

Não bata de frente com as dificuldades. Enfrente o problema, não as pessoas. Transforme o seu medo em fé e sua raiva em esperança. Sim, coisas ruins acontecem, mas também é fato que muitas coisas boas surgirão à sua frente. Depende apenas de você a decisão de dar mais poder e valor às coisas ruins do que às coisas boas. Pense nisso — e logo você se sentirá mais feliz."

"Paciência para emboscar o inimigo!"

"A paciência é um tesouro oculto"

"Paciência excede sapiência"

"A paciência vence todos os obstáculos"

"Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais."

"Há certas virtudes que deveriam ser vendidas – a aí, claro, imediatamente deixariam de ser virtudes. Mas, fora de brincadeira, numa sociedade que comercializa e consome quase tudo, não seria ótimo se a gente pudesse comprar, por exemplo, alguns quilos de paciência?
Estou começando 2009 com o mesmo propósito que me move todo começo de ano (já há alguns anos): ser uma pessoa mais paciente. Mas, pelo andar da carruagem (que está andando devagar demais pro meu gosto), já vi que vai ser outro ano de paciência zero.
Com quê? Com tudo. Buzinas, motoqueiros cortando pela direita, crianças gritando nos restaurantes e os pais impassíveis, como se elas não fossem deles, gente falando alto no celular, gente sem limites…
Acho admiráveis essas pessoas que conseguem se desligar de qualquer barulho, perdoar os excessos alheios, não se irritar com crianças e adultos mal-educados, manter a calma no trânsito, ficar sem reclamar em filas que não andam. Os calmos, os controlados, os tolerantes – esses é que sabem das coisas. Vivem e deixam viver. Provavelmente vivem mais do que nós, os impacientes.
Hoje fiquei pensando em como é difícil ser uma pessoa legal. Como acumulamos defeitos… Como escorregamos… Como somos complacentes com nós mesmos.
É maravilhoso ter a capacidade de se julgar de forma rigorosa e julgar o outro com olhar generoso. Como é fácil fazer o contrário… Como nos perdoamos com facilidade e reservamos o rigor pro outro…
Enfim, 2009 está aí pra nos dar outra chance. Resta saber se vamos estar à altura e se queremos essa chance, afinal, algumas pessoas já provaram que não a querem..."

Apaixone-se

Apaixone-se pela manhã...

que em todos os dias te levantacom os pés firmes no chão...

Apaixone-se pelas canções...

que mesmo quando todos se calam...

elas ainda sussuram o refrão em seus ouvidos...

Apaixone-se pelo hoje...

que te faz repirar,enxergar, sentir, viver...

Apaixone-se por você...

Não existirá ninguém melhorpara se amar do que a si mesmo...

Pois só descobrimos o que é amor...

quando nos apaixonamos primeiramente por nos mesmos...

Apaixone-se pela vida...

ela é o único presente que você diz que não pediu...

mais que jamais deseja perder...

Apaixone-se mil vezes pela mesma coisa...

se esse sentimento te faz crescer...

apaixone-se cada dia mais e mais...

Apaixone-se pelos dias...

eles passam depressa,e quando você menos espera...

eles já não existem mais...

Apaixone-se por cada conversa...

pois ela pode ser definitiva...

dependendo da circunstância...

Apaixone-se pela dança...

principalmente se for a dois...

pois ela te faz sentir vivo, capaz...

Apaixone-se por quem te faz sorrir...

pois essa pessoa merece muito mais do que você imagina...

Apaixone-se...

a vida te presenteia quando você se entrega e acredita no amor...

Apaixone-se pela vontade de amar...

pois existirá um momento em que sozinho não dará mais para ficar...

Algumas pessoas sentem medo de se apaixonar...

e no entanto não se dão a oportunidadepara apaixonar-se por um sonho...

A vida é curta...

e na entrega ao medo,perdemos um tempo precioso...

Apaixone-se por um sonho...

acredite que tudo dará certo...

pois somente a sua fé traráseu sonho pra perto de você...

Você poderá se perder em meio a uma multidão...

mas alguém predestinado irá te encontrar...

basta você acreditar...

Você poderá sentir solidão...

querer e não ter alguém para compartilhar um desejo...

mas acredite, esse alguém está chegando...

e por algum motivo algo o atrasou...

mas a sua fé o trará para perto de você...

Apaixone-se...

pois uma vida repleta de canções te espera...

E o amor...

simplesmente virá trazendo consigo...

uma alma apaixonada...

Apaixone-se...

pois no final poderá contemplar de tudo aquilo que teve fé...

Tudo tem hora e o lugar de acontecer...

basta você confiar...

confiar que...

tudo que aconteceu é merecimentopor seus sinceros desejos...

O tempo vai passar...

e com ele você irá envelhecer...

E nessa rotina da vida nunca se esqueça...

Apaixone-se mil vezes por você...

seja em qual época ou lugar for...

APAIXONE-SE...!

Deus entre os “Cansei”


"Não se deve tomar o nome de Deus em vão. Mas não seria irreverência ao seu nome colocá-lo entre a multidão que está participando do Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, mais conhecido como “Cansei”. Enquanto muitos estão cansados de tanta corrupção, de tanta injustiça, de tanta hipocrisia, de tanta pornografia, de tanta irresponsabilidade, de tanta bala perdida, de tantos crimes, de tantos acidentes aéreos — o cansaço de Deus não é muito diferente.


Ao se dirigir ao povo de Israel por intermédio do profeta Isaías, Deus declara: “Vocês me cansaram com os seus pecados e me aborreceram com as suas maldades” (Is 43.24, NTLH). Em ocasião anterior, Deus já havia se queixado da hipocrisia religiosa do povo: “As Festas da Lua Nova e os outros dias santos me enchem de nojo; já estou cansado de suportá-los” (Is 1.14, NTLH).


Jesus também externa o seu cansaço: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los?” (Mt 17.17).


Talvez essa semelhança entre o clamor do povo e o clamor de Deus nos ajude a entender melhor a reação do Senhor frente à teimosia pecaminosa do ser humano."