Amor em tempos de conexão Banda Larga


Presentinhos bobos de surpresa, pequenas mensagens durante o dia, uma flor de vez em quando, um ollhar no fundo dos olhos, um bate-papo íntimo e meio filosófico sobre a sua alma, aquelas coisas que você não diz para todo mundo, tipo “eu sinto a sua falta”, “você é muito importante pra mim”, “estou com saudades”, “eu gosto de ouvir sua voz”.

Sabe todos aqueles recursos que você usa para conquistar alguém? Pois é. Não é à toa que eles funcionam. Todo mundo gosta e são justamente estas pequenas coisas que fazem a grande diferença entre namoro e amizade. Sexo? Bah! Pra isso você não precisa namorar nem ser amigo. Não é na cama que está a diferença entre namoro e amizade.

Algumas pessoas dizem que ”manter estas coisas durante um relacionamento é impossível”. Ah é? Impossível porque? Ainda mais hoje que você não precisa nem levantar a bunda da cadeira para ser romântico. Tem Orkut pra deixar scrap, tem Blip.fm para dedicar uma música, tem Twitter e SMS para mandar mensagem, tem e-mail para mandar um Oi.

Dizer que estas coisas são “bobagem” é praticamente um atestado de burrice. Se todo mundo na face da Terra usa o romantismo como recurso de conquista e sabe por experiência própria que DÁ CERTO, como é que negam depois? Em que momento o óculos perde a validade? Ou é cegueira seletiva?

A certeza de que conquistamos alguém pode ser, ao mesmo tempo, um atestado para o fim do relacionamento. Porque tudo que você conquista nesta vida precisa de cuidado para continuar sendo seu - desde um emprego, até os amigos, um imóvel ou até mesmo um carro. Não cuidou, pode perder, quebrar ou estragar. Porque seria diferente com os relacionamentos?

Viver junto não é simplesmente enfurnar-se na mesma casa ou nos mesmos programas. Para isto nós temos os amigos que, inclusive, costumam ter os mesmos gostos que nós. Se for para dividir a casa com um amigo, é até preferível que seja do mesmo sexo, inclusive porque funciona melhor na hora de escolher o canal da TV, o som e as tarefas domésticas.

Hoje, ao invés de investir em um relacionamento de anos, as pessoas preferem separar-se e começar um relacionamento novo, com todas as novidades que vêm no pacote. “Ah, acabou o amor”.

Não, não, amigo. O que acabou foi a paixão. E paixão morre mesmo, principalmente de fome. E o pacote novo também vai acabar um dia se você deixar o tempo agir por conta própria. Porque o tempo só constrói com a nossa ajuda. Sem uma intervenção positiva, o tempo só destrói.

Hoje em dia, romantismo é supérfluo. Um celular sim é item essencial. Ou uma conexão rápida. Ninguém mais tem tempo para bobagens no dia-a-dia. Tem muita gente no mundo, tem muita gente nas redes sociais querendo companhia, tem muita gente interessante por aí. Para que perder tanto tempo precioso investindo em uma pessoa só?

Bem-vindos ao mundo das conexões rápidas.

A grande IRRITAÇÃO de ser mulher


É tantas vezes querer conversar e não conseguir.

É ter a necessidade de colocar as cartas na mesa - por pior que seja o jogo - mas não encontrar um parceiro com a mesma vontade de jogar.

É PRECISAR entender tudo o que está errado entre duas pessoas. TUDO - com todas as letras - mesmo que as letras sejam tortas e chatas. Não importa. Tudo que é chato pode ser jogado fora, contanto que as pessoas entrem em contato com os próprios lixos e estejam dispostas a colocar do lado de fora. Ser mulher é querer reciclar.

Ser mulher é não achar graça em boiar pela vida. É saber que existe a profundidade e querer explorar. Porque aqui em cima é tudo tão pouco! Tão ralo! Tão sem sentido nenhum!

Ser mulher é procurar um homem, mas encontrar um monte de moleques que chamam as conversas entre duas pessoas de ”DDR” (Discussão de Relacionamento), sem a consciência de que auto-conhecimento é a única esperança para que o termo “relacionamento a dois” sobreviva no dicionário.

Ser mulher é entender que intimidade não significa apenas usar o mesmo banheiro. Inclusive porque isto você pode fazer com um total desconhecido no Shoppong Center mais próximo.

Ser mulher é saber que existem homens maduros por aí, mesmo não conhecendo pessoalmente.

Desculpem, garotos! Desculpem aqueles que fogem às regras. Desculpem a todos aqueles que questionaram as regras milenares e saíram por aí procurando por si mesmos.

Infelizmente, a grande maioria dos homens não foi criada para ter contato com os próprios sentimentos, não foi avisada que tem direito de errar e foi treinada a achar que só as notícias do jornal têm importância.

Pena. Que pena! Não pena de mim que sou mulher, mas pena do mundo que responde por este monte de criaturas ensinadas a viver sem consciência. Como se a vida se resumisse a um dia ocupado no escritório com muitas “coisas mais importantes” para resolver.

Resolvam-se a si mesmos e vocês resolvem o resto do mundo. Tentem! É igual comentar a posse do Obama e a Faixa de Gaza. Juro! A única diferença é que vocês vão fazer relações lógicas entre as coisas que acontecem PERTO de vocês - ao invés de analisar os fatos do outro lado do mundo.

Beleza? Que tal? Eu garanto que a dor é suportável.

E as mulheres agradecem, tenho certeza. Pelo menos uma boa parte delas.

Tudo que queremos... :-)


Ah, sejamos sinceras mulheres modernas: no fundo, no fundo, a gente quer mesmo é alguém pra dormir protegida no peito (de preferência largo, forte e levemente cabeludo). E nem é medo de ficar pra titia não, além de ter cara de mais nova e ser bem nova, eu sou filha única. É vontade de sentir aquela coisinha misteriosa de "é esse!". Como será sentir isso? Eu sempre sinto que "pode ser esse, ou talvez com algumas mudancinhas possa ser esse ou talvez se ele quisesse, poderia ser esse...". Não, isso tá errado. Quero sentir que "é esse". Dizem que materializar os sonhos escrevendo ajuda, então lá vai: quero transar com beijo na boca profundo, olhos nos olhos, eu te amo e muita sacanagem, quero cineminha com encosto de ombro cheiroso, casar de branco, ser carregada no colo, filhos, casinha no campo com cerquinha branca, cachorro e caseiro bacana. Quero ouvir Chet Baker numa noite chuvosa e ter de um lado um livrinho na cabeceira da cama e do outro o homem que amo. Quero sambão com churrasco e as famílias reunidas. Quero ter certeza, ali no fundo da alma dele, de que ele me ama. Quero que ele saia correndo quando meu peito amargurado precisar de riso. Que ele esqueça, de vez em quando, seu lado egoísta, e lembre do meu. Que a gente brigue de ciúmes, porque ciúmes faz parte da paixão, e que faça as pazes rapidamente, porque paz faz parte do amor. Quero ser lembrada em horários malucos, todos os horários, pra sempre. Quero ser criança, mulher, homem, et, megera, maluca e, ainda assim, olhada com total reconhecimento de território. Quero sexo na escada e alguns hematomas e depois descanso numa cama nossa e pura. Quero foto brega na sala, com duas crianças enfeitando nossa moldura. Quero o sobrenome dele, o suor dele, a alma dele, o dinheiro dele (brincadeira...). Que ele me ame como a minha mãe, que seja mais forte que o meu pai, que seja a família que escolhi pra sempre. Quero que ele passe a mão na minha cabeça quando eu for sincera em minhas desculpas e que ele me ignore quando eu tentar enrolá-lo em minhas maldades. Quero que ele me torne uma pessoa melhor, que faça sexo como ninguém, que invente novas posições, que me faça comer peixe apimentado sem medo, respeite meus enjôos de sensibilidade, minhas esquisitices depressivas e morra de rir com meu senso de humor arrogante. Que seja lindo de uma beleza que me encha de tesão e que tenha um beijo que não desgaste com a rotina. Que a sua remela seja sequinha e não gosmenta e que o tempo leve um pouco de seu cabelo (adoro carecas...). Que suas escatologias não passem de piada e se materializem bem longe de mim. Tem que gostar de crianças, de cachorrinhos, da minha mãe, e tem que odiar ver pessoas procurando comida no lixo. Tem que dançar charmoso, ser irônico, ser calmo porém macho (ou seja, não explodir por nada mas também não calar por tudo). Tem que ser meio artista, mas também ter que saber cuidar dos meus problemas burocráticos. Tem que amar tudo o que eu escrevo e me olhar com aquela cara de "essa mulher é única". É mais ou menos isso. Achou muito? Claro que não precisa ser exatamente assim, tintim por tintim. Exigir demais pode fazer eu acabar sozinha em mais shows do Roberto Carlos. Deus me livre! Bom, analisando aqui, dá pra tirar umas coisinhas. Deixa eu ver... Resumindo então: tem que dizer que me ama e me amar mesmo, tem que rolar umas sacanagens e não pode ter remela gosmenta. Pronto! E quando eu tiver tudo isso e uma menina boba e invejosa me olhar e pensar que "aquela instituição feliz não passa de uma união solitária de aparências" vou ter pena desse coração solitário que ainda não encontrou o verdadeiro amor.

Mudando os hábitos


Mudar um hábito é ter constância de propósitos. Na perseverança, você nota as mudanças. Por exemplo: se eu adoro tomar café, faço o propósito de, durante um dia, não colocar uma gota de café na boca. Com esse propósito de mudança de hábito, estarei observando que consigo mudar os meus costumes, como também consigo fazer aquilo que quero. Sendo assim, você se auto-educa, percebendo que tem uma grande força interior. Quem é forte, consegue ir mais longe, consegue ser feliz, como também consegue mudar. Hoje, quem não consegue mudar, é infeliz. Em função de todas as informações que recebemos no dia-a-dia, somos obrigados a mudar para não nos tornarmos ultrapassados. Temos sempre que nos atualizarmos. Quem consegue ficar um dia sem tomar café (ou qualquer outra coisa de que gosta muito) sabe intimamente que consegue tudo que quer . Esse sim não é infeliz.
Os viciados (em jogos, drogas, bebidas ou qualquer outro tipo, até mesmo em internet) são escravos de sua própria vontade . Por eles próprios, não conseguem largar o vício. Por sua consciência, até sentem essa necessidade. Um viciado nunca é bem visto pela sociedade...
Existem muitos tipos de vícios: xingar, gritar, não ler, assistir ao futebol, assistir à novelas, jogar baralho, comer carne, comprar roupas, etc. Tudo em que você é " vidrado ou fanático" constitui um vício.Experimente deixar qualquer vício ou costume que tem e sinta o quanto é forte ou fraco
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Talvez mudando de cidade eu possa recomeçar


Quantas vezes você não pensou nessa “solução mágica”? Você está errado. E sabe por quê? Porque geralmente o melhor lugar para recomeçar é onde você está; porque ao mudar-se, levará consigo seu modo de pensar, seus hábitos – e é justamente isso o que molda a sua vida... Outras pessoas acham que se pudessem ir para o Tibete, talvez descobrissem o sentido da vida.. Outro erro!
Pode até parecer romântico descobrir o sentido da vida num país distante, mas a “iluminação” no Tibete é boa para os tibetanos! Para a maioria de nós, o sentido da vida se encontra provavelmente no próprio bairro em que moramos... Por isso, para realizar as mudanças que necessitamos, a única maneira de vencer o medo que elas provocam é enfrentá-lo.
Como sempre atraímos as experiências educativas de que estamos precisando, também atraímos com muita freqüência as experiências que tememos. Portanto, se você morre de medo de contrair dívidas, tem muita chance de contraí-las às pencas. Se receia a solidão, vai atraí-la. Se teme ficar sem jeito, acaba com a cara no chão. É assim que a vida nos estimula a crescer. Ou seja: cada um de nós é uma causa. Nossos pensamentos atraem e criam circunstâncias. Quando mudamos, atraímos circunstâncias diferentes...
A vida é assim. Somos atingidos por pedrinhas – uma espécie de aviso. Se não fizermos caso, vem a tijolada. Se não ligarmos para ela, acabamos esmagados por um rochedo. Sendo sinceros, podemos ver onde foi que fechamos os olhos para o aviso.

Você sabe Amar?


Eu estou aprendendo. Estou aprendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam, quando fogem do ideal que tenho para elas. Quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas. É difícil aceitar as pessoas assim como elas são, não como eu desejo que elas sejam. É difícil, muito difícil , mas estou aprendendo...
...Estou aprendendo a AMAR Estou aprendendo a escutar, escutar com os olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos. Escutar o que diz o coração, o que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos irrequietas.
Escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras Corriqueiras, superficiais. Descobrir a angústia disfarçada, A insegurança mascarada, a solidão encoberta penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada. Descobrir a dor de cada coração.
Aos poucos, estou aprendendo a amar. Estou aprendendo a perdoar. Pois o amor perdoa, lança fora as magoas, e apaga as cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravaram no coração ferido, o amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração o amor perdoa, esquece, extingue todos os traços de dor no coração.
Passo a passo, estou aprendendo a perdoar, a amar estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas, valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos, estou aprendendo a ver, nas pessoas a sua alma, e as possibilidades que Deus lhes deu.
Estou aprendendo, mas como é lenta a aprendizagem! como , é difícil amar incondicionalmente... todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo... vamos tentar AMAR NOSSOS IRMÃOS, COMO DEUS NOS AMA...