Falando de atitude

Quando Golias veio para Israel, os soldados pensaram: “Ele é um inimigo tão grande que nunca vamos matá-lo. Davi olhou para o mesmo gigante e pensou: “Ele é um alvo tão grande que eu não vou errar”.

 
 

AMOR VERDADEIRO



Um amor de verdade não faz você questionar. Ele tem as respostas. Tem cheiro de paz e um sorriso sincero. Você não chega em casa após encontrar o verdadeiro amor. Ele é o próprio lar. É como calçar as meias para aquecer os pés alheios. Proteção mútua, vida que não se divide, soma em dois para depois se multiplicar. Amor assim não cansa, não faz mal, nem enjoa. Vicia, mas é saudável. Embriaga sem desviar o foco. Tonteia, mas te deixa no rumo certo. Seus pensamentos já não lhe pertencem, são gêmeos e o que resta é uma vida com outros sentidos. Não dá pra enxergar um dia sequer com a ausência desse amor.

O caminhar é seguro. Um amor de verdade torna-se o mais forte equilíbrio emocional, base para qualquer caminhada. Garantia eterna de uma apólice real. Mesmo que apareçam armadilhas, você nunca estará sozinho. É como se a vida facilitasse pra você. Não importa o tamanho do adversário, você ganhou um reforço de peso.

O despertar de um amor verdadeiro tem cheiro de café na cama. É um acordar com cores e sem pressa. Nem é preciso filhos para ser família. Você descobre o quanto precisa dela, quando vocês discutem antes de dormir e você tenta – em vão – dormir virado para o lado oposto. Alguns minutos depois você desiste, a abraça e sussurra de forma rude, com um falso ódio: “Estou com frio, preciso me esquentar”. O gesto abre a porta dos sonhos e na manhã seguinte, as almas estão relaxadas, prontas para um novo dia. Ô, realidade gostosa.

Não adianta fazer birra, fingir que não se importa na briga. Não precisa dizer que ama a todo o instante, nem helicópteros distribuindo rosas, restaurantes milionários e presentes caros. Amor assim não necessita desse tipo de provas. Ele está no olhar diário, na compra do pão preferido ao sair do trabalho e chegar em casa. No chimarrão a dois de uma tarde vazia, ou até mesmo no despir problemas do fim de um dia. Sem esbanjar, nem precisar mendigar. Simplesmente viver e amar.
BY Chico Garcia
Gente fria não me atrai, me afasta.
Gosto de quem não tem medo de demonstrar o que sente ou, se tem, não se deixa levar por ele.
Gosto de quem não tem dificuldade para ir atrás do que quer, do que almeja, do que deseja.
Gosto de quem se doa, quem se entrega, quem é fogo e não espera.

Quando você menos espera, sempre surge algo e te reanima. Parece ser automático, você se “desliga” e algo aconteçe…
Grazielle Araújo
Quando você menos espera,
novos sonhos invadem a alma,
aceleram o coração
e fazem parecer
que tudo vai ficar melhor.
Suzanne Leal

Por que as pessoas entram na sua vida?

Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e
te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.

Pare aqui e simplesmente SORRIA.

"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como
se ninguém estivesse te observando."

"O maior risco da vida é não fazer NADA." Martha Medeiros

Pense Nisto

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
- Deus criou tudo o que existe?
Um aluno respondeu com grande certeza:
- Sim, Ele criou!
-Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.
-Sim senhor, respondeu o jovem.
O professor indagou:
- Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.
Outro estudante levantou a mão e disse:
- Posso fazer uma pergunta, professor?
- Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
Com uma certa imponência rapaz respondeu:
- De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.
- E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!
O estudante respondeu:
- Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!
Continuou:
- Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
- Senhor, o mal existe?
Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
- Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!
Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
- O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado. Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?
E ele respondeu:
Albert Einstein, senhor!
Li este texto e creio que através dele o Senhor irá abençoar muitas vidas que tinham um pensamento semelhante a deste professor.
DESCONHEÇO O AUTOR 
 
 

A TARTARUGA TAGARELA



Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito seus amigos. Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa.  Passaram muitos anos nessa feliz convivência, mas uma longa seca acabou por esvaziar o lago. Os dois patos viram que não podiam continuar morando ali e resolveram voar para outra região mais úmida. E foram dizer adeus à tartaruga.
- Oh, não, não me deixem! Suplicou a tartaruga.
- Levem-me com vocês, senão eu morro! 
- Mas você não sabe voar! - disseram os patos.
- Como é que vamos levá-la? 
- Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! - gritava a tartaruguinha.
               Os patos ficaram com tanta pena que, por fim, tiveram uma idéia
- Pensamos num jeito que deve dar certo - disseram
- Se  você conseguir ficar quieta um longo tempo calada.... Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas cuidado: lembre-se de não falar! Se abrir a boca, estará perdida. 
  A tartaruga prometeu não dizer palavra, nem mexer a boca; estava agradecidíssima! Os patos trouxeram uma vara curta bem forte e morderam as pontas; a tartaruga abocanhou bem firme no meio. Então os patos alçaram vôo, suavemente, e foram-se embora levando a silenciosa carga.   Quando passaram por cima das árvores, a tartaruga quis dizer:
              "Como estamos alto!"  Mas lembrou-se de ficar quieta.      
            Quando passaram pelo campanário da igreja, ela quis perguntar:
            "O que é aquilo que brilha tanto?"   Mas lembrou-se a tempo de ficar calada.  
Quando passaram sobre a praça da aldeia, as pessoas olharam para cima, muito espantadas gritaram:
- Olhem os patos carregando uma tartaruga!
E todos correram para ver.  A tartaruga bem quis dizer:
"E o que é que vocês tem com isso?"; mas não disse nada     Ela escutou as pessoas dizendo:
 - Isso não é engraçado? Não é esquisito? Olhem! Vejam!
 E começou a ficar zangada; mas ficou de boca fechada. 
            Depois, as pessoas começaram a rir:
- Vocês já viram coisa mais ridícula? 
E a garotada gritava e zombava:
 - Olha o bumbum da tartaruga.... -
            E aí a tartaruga, enfezada, não agüentou mais. Abriu a boca e gritou:
          - Fiquem quietos, seus bobalhões...! . .
            Mas, antes que terminasse de falar, já estava caída, estatelada no chão.
E acabou-se a tartaruga tagarela.
 
            MORAL DA HISTORIA:
Falar é prata, calar é ouro.  " Há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada". Só não se cale diante das injustiças e covardias.

O Sapo e o Escorpião


Sobre a maldade e a ingratidão
 
         Certa vez, após uma enchente, um escorpião, querendo passar ao outro lado     do  rio, aproximou-se de um sapo que estava à beira e fez-lhe um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
 O sapo respondeu:
"Só se eu fosse tolo!  Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e morrer."
Mas o escorpião retrucou, dizendo:
"Isso é ridículo!  Eu não pagaria o bem com o mal."   
E o sapo sempre se negando a levá-lo. E tanto insistiu o escorpião que o sapo, de boa-fé, confiando na lógica do aracnídeo peçonhento, concordou. Levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, já chegando à margem do rio, moribundo, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
"Por que você fez isso comigo, escorpião ? Qual o porquê dessa sua maldade ? Diga-me. Por quê ?"
 E o escorpião respondeu:
"Não sei...  Sabe, não sei mesmo !!!  Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza..."
 
 

Sobre mentiras

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.
Friedrich Nietzsche

Tua vida é resultado de tuas escolhas.


Talvez você pense que está deixando de viver muitas coisas, mas talvez você não esteja.

Você pode nem acreditar, mas neste momento existe alguém que gostaria de estar exatamente no teu lugar.

Tudo bem, talvez você não tenha a família perfeita ou o emprego dos seus sonhos. O lugar em que você vive pode não ser o melhor lugar do mundo, talvez você nunca tenha feito algo que você realmente quis ou que fosse significante, mas lembre-se: você sempre pode mudar isso. É uma questão de escolha – e toda escolha demanda sabedoria.

Muitos dos problemas familiares não são, necessariamente, um problema familiar, mas um problema de sabedoria. Às vezes falta tato e maturidade para lidar com determinadas situações.

Muito do sentimento de vazio que porventura te assalta também é um problema de sabedoria: falta discernimento para compreender e reconhecer o bem que há em teu estado e, acredite, você ama o lugar em que você vive, por mais que isto não pareça verdade.

Aquele desejo enorme de voar ante tanto céu, tanto ar, também é apenas mais um problema de discernimento: você pode voar, não há correntes amarrando teus pés.

Mas toda escolha tem suas desvantagens e você precisa ter preparo para elas. Se você decide não voar por qualquer coisa que você supõe que te prenda, lembre-se, isto também é escolha sua, e se não te faz feliz inicialmente, te esforce para ser feliz durante e finalmente.

Entretanto, repare que muitas pessoas angustiam-se desejando que sua vida seja significante para si próprias, mas eu te digo, tanto melhor é que tua vida seja significante para as outras pessoas.

Neste momento alguém precisa de você, mais do que você precisa de alguém.
Augusto Branco

Sorte e escolhas bem feitas



Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.

Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.

Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.

Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.

Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.

Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.

A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem. Martha Medeiros

Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...! Pedro Bial

O que as pessoas tem...



E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?

Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.

Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.
Martha Medeiros

Ser mulher incrível...

Mulher é a obra mais complexa de Deus e a mais completa também. Não digo isso como mulher, mas com um olhar imparcial sobre outras mulheres do meu sexo, me colocando como observadora, com um olhar não feminista, mas sim masculino. Mulheres, tenham orgulho de ser mulheres, com toda essa sensibilidade, força, formusura, de dentro pra fora. Mulher, a quem me refiro, não são aquelas que passam semi-nuas pelas ruas, empinando a bunda, com um salto 15 agulha e topo. Mulher, que é mulher, não precisa andar nua pra ser notada, elas caminham como se andassem pisando em nuvens, um sensualidade natural, aquelas, que quando sorriem, parecem anjos, com olhos e leveza de criança... Mulher, não precisa falar pra encantar, a leveza dos gestos, do olhar, do andar já encantam. Mas quando elas falam, ah, quando elas falam! É como se um som sereno viesse nos falar coisas interessantes, surpreendentes, engraçadas e porque não, coisa bobas também? Então mulheres, por favor, não se esqueçam de ser mulheres, para ser bonecas de plastico, artificiais, fúteis, banais e burras. Lembrem-se: "ser simples é ser incrível"
Lorena Prazeres
Eu acho que se o paraíso terrestre existisse, seria ao seu lado. Porque não me vejo mais completa em outros braços. Porque por mais caminhos que percorra, todos me levam a voce. Porque não penso perder a liberdade do verdadeiro amor por uma ilusão fugaz. Porque ao beijá-lo, voce me leva ao céu e nos perdemos no corpo para nos encontrar na alma, e ao voltar somos um. Com a força de todos os mares, eu atravessaria para chegar de novo a voce. Porque ao ver o sol voce se sente vivo, e eu, ao me ver em seu olhar, entendo o porque da minha existencia. E não passa um minuto sem que eu pense em voce, e que não lhe agradeca por me fazer nem que seja um pouquinho feliz, com a sabedoria do amor, e a magia de seu ser!
Ghabriella

METADE



Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro

Sobre bagunça...

"Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento."
Caio F de Abreu

Amor Epidérmico

Seus pais foram jantar fora e deixaram o apartamento só para você, seu namorado e a tevê a cabo. Que inconseqüentes! Em menos de um minuto vocês deixam a televisão falando sozinha e vão ensaiar umas cenas de amor no quartinho dos fundos. De repente, escutam o barulho da fechadura. Seu pai esqueceu o talão de cheques. Passos no corredor. Antes que você localize sua camiseta, sua mãe se materializa na porta. Parece que ela está brincando de estátua, mas não resta dúvida que entrou em estado de choque. Você diz o quê? Mãe, a carne é fraca.

A desculpa é esfarrapada mas é legítima. Nada é mais vulnerável que nosso desejo. Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate. A pele sempre ganha de W.O.

Você planeja terminar um relacionamento. Chegou à conclusão que não quer mais ter a seu lado uma pessoa distante, que não leva nada à sério, que vive contando piadinhas preconceituosas e que não parece estar muito apaixonado. Por que levar a história adiante? Melhor terminar tudo hoje mesmo. Marca um encontro. Ele chega no horário, você também. Começam a conversar. Você engata o assunto. Para sua surpresa, ele ficou triste. Não quer se separar de você. E para provar, segura seu rosto com as duas mãos e tasca-lhe um beijo. Danou-se.

Onde foram parar as teorias, os diálogos que você planejou, a decisão que parecia irrevogável? Tomaram Doril. Você agora está sob os efeitos do cheiro dele, está rendida ao gosto dele, está ligada a ele pela derme e epiderme. A gravação do seu celular informa: seus neurônios estão fora da área de cobertura ou desligados.

Isso nunca aconteceu com você? Reluto entre dar-lhe os parabéns ou os pêsames. Por um lado, é ótimo ter controle absoluto de todas as suas ações e reações, ter força suficiente para resistir ao próprio desejo. Por outro lado, como é bom dar folga ao nosso raciocínio e deixar-se seduzir, sem ficar calculando perdas e danos, apenas dando-se ao luxo de viver o seu dia de Pigmaleão.

A carne é fraca, mas você tem que ser forte, é o que recomendam todos. Tente, ao menos de vez em quando, ser sexualmente vegetariano e não ceder às tentações. Se conseguir, bravo: terá as rédeas de seu destino na mão. Mas se não der certo, console-se. Criaturas que derretem-se, entregam-se, consomem-se e não sabem negar-se costumam trazer um sorriso enigmático nos lábios. Alguma recompensa há de ter. Martha Medeiros

Gente Light

Vou ao supermercado e observo o crescimento do setor de dietéticos. Abro revistas e me deparo com as exigencias de ter um corpo esbelto. As clínicas de cirurgia plástica estão com a agenda lotada de homens e mulheres esperando sua vez para lipoaspirar, contar, reduzir. A sociedade toda conspira a favor da magreza, e de certo modo isso é positivo, sem magro faz bem para a auto-estima e para a saúde. Mas não tenho visto ninguém estimular outro tipo de dieta igualmente necessária para o bem estar da população. Encontro suco light, chocolate light, iogurte light, mas pessoas light é raridade.
Muita gente se preocupa em ser magro, mas não se preocupa em ser leve. Tem criaturas aí pesando 48 quilos e é um chumbo. São aqueles que vivem se queixando. Possuem complexo de perseguição, acham que o planeta inteiro está contra eles. Não se dão conta de sua arrogância, possuem a certeza de que são a razão da existência do universo. Estão sempre dispostos a fazer uma piadinha maldosa, uma fofoquinha desabonadora sobre alguém. Ressintidos, puxam o tapete dos outros para se manter em pé. Não conseguem ver graça em nada, não relevam as chatices domuns do dia-a-dia, levam tudo demasiadamente a sério. são patrulhadores, censores, carregam as dores do mundo nas costas. Magrinhos, é verdade. Mas que gente pesada.
Ser minimalista todo mundo acha moderno, mas ser leve - cruzes! - parece pecado mortal. Os leves, segundo os pesados, não têm substância, não têm profundidade, não têm consciência intelectual: não são leves, e sim levianos. Os pesados não conseguem fechar o zíper das suas roupas de tanto preconceito saltando pra fora.
Não bastasse a carga tributária, a violência, a burocracia e a corrupção, ainda temos que enfrentar pessoas rudes, sem a menor vocação para se divertir. Diversão - segundo os pesados, mais uma vez - é algo alienante e sem serventia. Eles não entendem como alguém pode extrair prazer de coisas sérias como trabalho e família. Não entendem como é que tem gente que consegue viver sem armar barracos e criar problemas.
Eu proponho uma campanha de saúde pública: vamos ser mais bem-humorados, mais desarmados. Podemos ser cidadãos sérios e responsáveis e, ao mesmo tempo, leves. Basta agir com delicadeza, soltura, autenticidade, sem obediência cega às convenções, aos padrões, ao patrões. Um pouco mais de jogo de cintura, de criatividade, de respeito às escolhar alheias. Vamos deixar para sofrer pelo que é realmente trágico, e não por aquilo que é apenas um incômodo, senão fica impraticável atravessar os dias.
Dores de amor, falta de grana e angústias existenciais são contingências da vida, mas você não precisa soterrar os outros com seus lamentos e más vibrações. Sustente seu próprio fardo e esforce-se para aliviá-lo. Emagreça onde tem que emagrecer: no espírito, no humor. E coma de tudo, se isso ajudar.

Martha Medeiros

Ama?!


"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama…"
(William Shakespeare)
 
 

Se amem...

..no fundo, procure outra pessoa para amar um tanto, que dê até vontade de se casar com ela. Namore. E não se preocupe com o tempo que a paixão vai durar. Se gostem. Se assumam. Se curtam. Se abracem. Se beijem. Viagem. Quando você achar que deve mudar alguma coisa, então faça alguma coisa pra mudar. Nunca permita que teus medos impeçam de fazer aquilo que deseja.

(Robert Frost)

Comer, Rezar e Amar

"As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo em você, a pessoa que chama sua atenção para você mesmo para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea pra sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora."





Me odeia que eu gosto... rs

"Você poderia estar fazendo outras coisas: cuidando da sua vida, dedicando-se ao seu trabalho, estudando um pouco. Mas não: você prefere gastar seu tempo me detestando. Não sei nem se mereço tamanha consideração... "
*Fernanda Young*




Cérebro e Pele...




A desculpa é esfarrapada mas é legítima. Nada é mais vulnerável que nosso desejo. Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate. A pele sempre ganha!
—  Martha Medeiros

Não se cale...




Que suas lembranças não sejam o que faltou dizer.

Fabrício Carpinejar

Sou...

Sou o que se chama de pessoa impulsiva.

Como descrever?

Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente.

O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.

Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente?

Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta?

E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura.

Vou pensar no assunto.

E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso.

Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”


Clarice Lispector

Será que tem cura?

Há quem ache as loiras mais bonitas,
Os morenos mais charmosos,
Os mestiços misteriosos....

Tem quem gosta de mulheres
E quem gosta de homens...
Eu, gosto de pessoas...

Pessoa que ri,
Pessoa que chora,
Pessoa que pensa,
Pessoa que vive....

Esse tipo de pessoa está cada vez mais dificil de se encontrar.
O que tenho visto são pessoas mentirosas, usando máscara, interesseiras e desse tipo de pessoas eu quero distância.
E como ultimamente estou rodeada de pessoas assim confesso: TENHO HORROR A PESSOAS!!!

Será que tem cura? 

"Aprendi que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes.
Eu colecionava bolinhas de gude e cicatrizes.
Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas
Eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar sozinha,
despedi a fada madrinha,[...],
ouvi várias histórias mas resolvi escrever a minha."
(Renata Fagundes)


Ah, povinho mais ou menos...

Eu sou antipática mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim. (Tati Bernardi)

Eu tenho o direito de escolher não ser convivente com pessoas covardes, fracas e sem escrúpulos SIM! ;-)

P.S.: Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência! #FicaDica
Nunca é do jeito que eu queria. E quando é, eu não quero.
 
 

Que Deus me proteja de gente má, cruel, invejosa. Mas, principalmente, de gente sem graça, sem sal, sem veneno, sem beleza e sem loucura.



“Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura; por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança. Apaixone-se por alguém que volte para conversar com você depois de uma briga, depois do desencontro, por alguém que caminhe junto a ti, que seja teu companheiro. Apaixone-se por alguém que sente sua falta e que queira estar com você. Não apaixone-se apenas por um corpo ou por um rosto; ou pela idéia de estar apaixonado.”
(Tati Bernardi)


Sonhos...

Não desista dos seus sonhos, na hora das dificuldades que você tem que acreditar em seus sonhos, lute por eles, porque seus sonhos são tambem os sonhos de Deus.


...

 



 

 
Gosto de me sentir a única responsável pelas minhas frustrações. Isso me dá a sensação de que se, da próxima vez eu acertar, poderei evitá-las.

Gosto do frio na barriga do primeiro encontro... Da dramaticidade cômica das gafes e do nervosismo...

Gosto do olhar direto, porém, acanhado. Do beijo tímido, porém, intenso...

Do desejo carnal se transformando em tudo o mais. Do despertar dos sentidos, das vontades, sentimentos.
Gosto do meu direito de viver como me cabe... De mudar como me interessa... De pensar quando me importa...

Gosto de ser quem sou, mas com o prazer imensurável de mudar quando considero preciso e me considero capaz...

Gosto até da rispidez que a sinceridade conota, porque dela é que se faz acordar para evoluir...

Gosto de me sentir humana, de sentir, de entender e de ser capaz de me importar o suficiente com as pessoas para não me dar ao luxo de fazê-las achar que em algum momento elas serão mais importantes que a mim mesma na minha vida...

Gosto da desaobrigação do sentir... Da vontade genuína, da delícia do estar e não de ser.. Gosto do sabor das coisas sem que precisamos que elas nos possuam para apreciar. Da beleza das coisas, do contemplar, do toque, do cuidado, da verdade...

Gosto de cultivar em mim a vontade de ser cada dia melhor do que eu mesma, sem precisar disputar com mais ninguém. Sem ter que despertar compaixão nas pessoas e gosto de saber que em algum momento da vida, fiz a diferença, ainda que hoje isso não valha nada...

Gosto de amar sem esperar amor em troca, de me desafiar à uma força sobre-humana de entender que as pessoas se desfazem do que sentem à medida que não podem lidar com isso e de ser capaz de lidar com tais lembranças sem sentir dor, só sorrir novamente, com saudades mais sem a pretensão de querer de volta...
 Gosto quando me permito respirar lembranças... Quando sinto de cada um, o cheiro que me deixou num abraço, ou o tom de voz carinhoso ao se despedir, ou o beijo dado na testa como sinal de respeito ou, ainda, os sorrisos sem motivo ou porque dados em meio ao caminhar despretensioso pelas ruas...

Gosto de lembrar que, mesmo com tantas adversidades da vida, ainda sou capaz de guardar o melhor de cada um e de ser capaz de ser feliz por terem se ido para o que lhes faz sentir melhor...

E de saber que ainda que jamais se lembrem de mim, eu já lhes fiz sorrir...

Por Thati Nunes 



  

Você tem o controle de si mesmo

Você tem a liberdade de decidir que atitudes tomar. Não existe ninguém, nenhuma lei, muro, prisão nem circunstância que possa impedi-lo de exercer controle sobre sua própria mente.
As circunstâncias não podem controlá-lo. Você tem o controle sobre si mesmo. O mundo ao seu redor pode ser bom ou ruim, mas a decisão está em suas mãos. Você pode ter nascido em um palácio e acabar por não fazer nada da sua vida.
Ou você pode ter crescido em um gueto e tornar-se uma pessoa de grandes realizações.Você precisa ser paciente em meio a frustrações. Você pode manter o foco no meio da confusão. Você pode ser disciplinado em meio à libertinagem. Você pode ser positivo em face ao desespero e amoroso em face à amargura.
A pessoa que você é por dentro não depende das coisas que acontecem do lado de fora Uma vida de sucesso é conseqüência da nossa firmeza de propósitos e nossa habilidade em usar os caprichos das circunstâncias em vez de sermos consumidos por eles.

Fala sério, Filha!

Crônica do livro "Fala sério, Filha" - Thalita Rebouças

Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência, né,

O fim num bilhete

Na última semana de aula ⎯ aula de recuperação, o que é pior ⎯ fiquei com o Sapo, um garoto da minha sala feio-feio-feio, mas supergente boa. Confesso que não me empolguei nada com ele, nosso beijo não encaixou. Para mim, íamos continuar a ser amigos. Amigos que se beijaram, mas apenas amigos. E não se falaria mais no assunto “ficada”. Mas o inusitado aconteceu.
“Eu cinto muito, mais meu amor pur vc acabo. Acabo geral. Fui”.
Essas foram as… hum… frases escritas numa gaivota de papel que me atingiu em cheio na nuca no meio da aula de Matemática. Fiquei muito injuriada. Fala sério! Como assim um bilhete para terminar uma ficada? Como assim esse bilhete chegou na forma de uma gaivota de papel? E “amor”? Quem foi que falou em amor? Fiquei só duas vezes com o cara! A segunda para dar uma chance, que fique claro. Queria ver se não encaixávamos mesmo, poxa.
O pior não foi isso! Não bastasse viver a bizarra cena de ser atingida na sala de aula por uma gaivota idiota, a gaivota estava suuuupermal escrita! Que língua era aquela? Como é que eu pude ficar com uma pessoa que escreve “cinto” em vez de “sinto”, “pur” e “acabo” sem o “u”?! Que é que é isso?! Sem contar o “mais”, que para ele é a mesma coisa que “mas”. Eu sou uma otária, mesmo! Fiquei com um jegue! Que vergonha!, lamentei.
⎯ Eu ligaria pra ele pra tirar essa história a limpo! Como assim “amor”? Não teve tempo pra amor! ⎯ opinou Alice.
⎯ Não dá pra amar um cara que beija daquele jeito, com língua de manivela.
⎯ Além de feio, o Sapo beija mal, Malu? Sério?! ⎯ perguntou Nanda, chocada.
⎯ A língua dele não parava de rodar, parecia querer brigar com a minha, sabe? Um horror!
De repente, no meio desse assunto importantíssimo, aparece no meu quarto minha mãe, telefone sem fio na mão. Passou o recado entre os dentes, o ódio em estado bruto no seu semblante:
⎯ É o palhaço burro e sem coração que terminou com você com uma gaivota de papel, Maria de Lourdes! Vê se não vai se derreter pra ele! Você tem que se valorizar! ⎯ rosnou, antes de bater a porta e sair.
Do outro lado da linha, a voz do palhaço burro e sem coração parecia embargada.
⎯ Pô, aí, foi mal, Malu… Tô arrependidão… Cê é mó gente boa, desculpa terminar com você daquele jeito ⎯ ele disse.
⎯ A gente não tinha nada pra terminar! A gente ficou uma vez na festa da Carol e outro dia, depois da escola. Mas nem considero aquilo um beijo, foi praticamente uma lambida, de tão rápido.
⎯ Eu sei… é que eu não tô mais a fim de você, na boa…
⎯ Sapo, entende, EU não estou a fim de você! Nunca estive! Você beija mal, é zero bonito, zero charme, zero veneno…
Nesse minuto, um pedaço de papel surgiu por baixo da porta. Fiquei intrigada, as meninas idem. Era um bilhete. O segundo daquele dia. Dizia ele: “E zero inteligência, zero conhecimento da alma feminina e zero noção da língua portuguesa! Você é um asno, meu filho! Um semi-analfabeto, não acredito que está na mesma sala que eu! Assinado: Mamãe”.
Abri a porta e até tentei dar uma bronca na dona Angela Cristina pela falta de educação de ouvir minha conversa atrás da porta. Mas quem disse que consegui? Olhei pra ela e caí numa gargalhada silenciosa enquanto ele despejava erros de português no meu ouvido. Fechei a porta e acabei dizendo quase tudo o que ela escreveu.
Fiquei com peninha de chamar o coitado de asno, mas minha dileta progenitora mandou outro bilhete: “ASNO! ASNO! ASNO! Fala sério, filha! Trata de obedecer à mamãe!”.
Eu sucumbi ao apelo materno.
Não adiantou nada. Ele não sabia o que era asno.
Acordei cheia de alegria, amor, esperança e cinismo.

Desapegue!

De-sa-pe-gue. É difícil, é doloroso, eu bem sei. Mas se não ficou, deixa que vá.... Não era pra ser. Entenda. Agora feche o ciclo, porque coisas melhores te esperam. Mas querem você inteira.
-Bibiana Benites.

Aparências...


Se a aparência explicasse a essência, o sabor seria desnecessário.

COISAS QUE ESTOU APRENDENDO




Hoje, em um dos muitos momentos que a vida tem me colocado só e de frente comigo mesma, fiquei pensando: o que eu preciso neste momento?

Vou lhes contar alguns pensamentos que me vieram a mente:

Preciso de um ombro, um carinho inocente de quem não quer nada em troca, alguém que não se importe em me ouvir um pouco mais do que falar (porque eu falo demais), que esse ouvir seja inteiro e com total atenção, que muito releve porque pouco eu sei da vida e que seja olhando fundo nos meus olhos... presente no que eu quiser contar...

Alguém que, enquanto estiver ao meu lado, não fique olhando o relógio a cada meia hora, mas que se permita se perder no tempo em minha companhia.

Alguém que fale, que confie seus detalhes a mim... Não precisa saber quem é Kotler ou quais os 8 P's do Marketing Digital... Mas que me conte as histórias de suas cicatrizes de infância ou do dia produtivo (ou improdutivo) que teve.

Alguém que consiga ser uma ótima companhia, principalmente, em dias de chuva quando não se tem muito o que fazer além de ser a gente mesmo.

Alguém que me permita chorar quando e quanto eu quiser sem me considerar fraca, mas sensível... e que sensibilidade não seja, jamais, confundida com carência ou desespero...

Alguém que não julgue minha intensidade ou minha espontaneidade e que me permita ser eu mesma com todos os meus erros e acertos: que perceba meus erros e os aponte para que eu possa melhorar e que perceba meus acertos e os aponte para que eu veja que também faço o que é certo.

Alguém que priorize a verdade e que não diga, da boca prá fora, que gosta da minha companhia para depois ignorar minha ligação ou me ignorar.

Alguém que, ao invés de se despedir de mim com um: "Cuide-se!", deseje dedicar alguns minutos de sua semana para cuidar de mim, pois sabe que meu corpo tem 35 anos, mas um colo ainda me ganha.

Alguém que se permita tirar suas próprias conclusões a meu respeito sem se achar superior demais ou inferior demais a mim.

Eu preciso e agradeço por ter você: MÃE!!!

Aquela que quer minha felicidade plena... por mais que, inicialmente, as minhas escolhas pareçam meio atravessadas...

Texto de Isabele Schlossmacher.
Acho que sofro calada. Calada. Maquiada. E de salto alto. Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional. Cansa enganar o coração. Cansa ser forte.
E eu acabo de decidir que te amo mais que tudo no universo.

rs

"Tem muito copo descartavel se achando taça de cristal"
Wesley Safadão.

Sobre viver e morrer...


Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Via Pratique o Desapego