O passarinho


Era uma vez um passarinho. Toda vez que chegava o inverno tinha de imigrar para fugir do frio do sul, quando o inverno veio se aproximando seus amigos passarinhos chamaram-no para começar o vôo, mas ele decidiu ficar mais tempo. Quando o inverno estava muito próximo ele decidiu começar a sua viagem, voando sozinho e com o inverno muito próximo, quando atingiu uma certa altura, estava muito frio e suas asas começaram a congelar, ele tentou seguir voando, mas não conseguiu e foi perdendo altura até que caiu num estábulo. Com o frio que estava achou que ira morrer, seu corpo estava congelando. Um cavalo que estava perto cagou em cima dele, a merda foi penetrando entre as penas do passarinho e começou a esquentá-lo. O passarinho sentindo o calor da vida começou a cantar. Passando perto do estábulo estava um gato que ouviu o canto do passarinho e foi em sua direção. Tirou o passarinho da merda e o comeu.

Moral da história:

1. Nem sempre quem coloca você na merda é seu inimigo.

2. Nem sempre quem tira você da merda é seu amigo.

3. Quem está na merda não canta.

Oração de Gandhi


"Senhor, ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão. Se me dás sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda. Não me deixes acusar o outro por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo; nem cair em desespero se fracasso.
Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas, dá-me coragem para desculpar-me. E se as pessoas me ofenderem, dá-me grandeza para perdoar-lhes.
Senhor, se eu me esquecer de Ti, nunca Te esqueças de mim."

Quem feriu você já feriu e já passou.
Lá na frente encontrará o inevitável retorno
e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco
e você, talvez, nem jamais fique sabendo.

O que importa de verdade é o que você sentiu
e, mais importante, é o que ainda você sente:

Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?

Você consegue perceber que esses sentimentos
foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir
diante de agressões e de ofensas.

Quem nos faz o " mal " é responsável pelo que faz,
mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que
devemos e temos que sentir por nós mesmos.

O ofensor fez o que fez e o momento passou,
mas o que ficou aí dentro de você?

Mágoa?
- Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena?
Pela sua própria saúde, jogue-a fora.

Rancor?
- Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível:
dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças
de cujas origens nem suspeitará.

Ressentimento?
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente
constantemente poluído, enfumaçado, repleto de
bactérias e de incontáveis tipos de vírus:
é isso que seu coração e
seus pulmões estão tentando aguentar.
Até quando você acha que eles vão resistir?

Ódio?
- Seus efeitos são paralisantes.
Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse
veneno que com o tempo poderá colocar você
face a face com a morte e talvez muito tarde
você venha a perceber que melhor seria ter deixado
que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.

Por seu próprio Bem e só pelo seu Bem, perdoe.

O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o " mal " que lhe foi feito.
Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das
consequências com que, certamente, virá a arcar.

Mude seu destino ... seja o comandante da sua nau!
Escolha o melhor caminho para sua " viagem ".

... e se outras vezes o ferirem, perdoe ...
Perdoe ... nem que seja só por sacanagem !

" O perdão é a única vingança aprovada pelo Universo "
- Silvia Schmidt -

Sim, o amor é uma estrada,
e se as pessoas se perdem tanto nesse
caminho,
é porque insistem em não seguir a sinalização,
pois no percurso
do amor é proibido ultrapassar
os limites da velocidade da pessoa amada,
cada um demonstra o seu amor de um jeito,
e o amor pede paciência e
compreensão.

É proibido, contornar os problemas,
eles devem ser
esclarecidos e resolvidos,
o amor pede diálogo sempre.

É proibido
estacionar na dor,
ficar relembrando velhas situações
que juramos ter
esquecido e
na hora da briga voltam a tona,
o amor pede perdão.

É proibido dar carona,
ou seja, o amor não permite traições,
amor pede fidelidade.

É proibido parar na mágoa,
o casal que
briga e não resolve a situação,
que usa e abusa de castigos infantis
como ficar sem se falar,
dão oportunidade para outro amor chegar,
pois o amor pede cumplicidade e definição.

Entre tantas proibições,
vale ressaltar
que no amor vale quebrar regras,
correr um pouco além da
velocidade,
para roubar um beijo em qualquer idade.
Ultrapassar o sinal
fechado da "briguinha boba"
e se declarar de novo, de uma maneira especial,
arrancando um sorriso e tudo recomeçar.

Vale andar na contra mão do
tempo,
e todos os dias, fazer do velho amor,
uma nova maneira de
acreditar na vida,
na possibilidade de se viver uma linda história,
onde
você e alguém especial,
dirigem um carro de cada cor.

Numa corrida
sem fim,
com discordâncias e afinidades,
no longo percurso da
felicidade,
no velho Autódromo do Amor.
Dirija seu amor com sabedoria!

Bons amigos


Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.

De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem. Isso já é de admirar.

Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.

Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.

Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.

E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.

E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.

Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.

Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas. Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.

E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.

Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu

O empurrão


A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.

Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões. Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? - Pensou ela.

O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora isto não funcionar?

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final o empurrão.

A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.

Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.

Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

Tenha rumo


Você é chamado, despertado, empurrado,
criticado, corrigido, reprimido, imprensado.

A vida exige sua presença, sua correção e atenção.
E você cambaleia, desculpa, contorna, retorna, explica, se põe de pé e segue avante.

Para você vencer, arrime-se no rumo e na
filosofia do amor, que tudo supera.

Lute e seja paciente. A vitória está vindo.

Uma intensa luta alicerça em você a alegria
de sentir-se firme e forte.