Ai, o amor...


Um dia descobrimos que quando amamos demais sem limites, podemos causar uma espécie de dor também irreparável. Temos que dosar o processo do amor, torná-lo gostoso ao mesmo tempo que introduzimos no coração de quem quer que seja. Amar é uma compilação de desejos, sonhos, vontades, brincadeiras, alegrias e também de sofrimento. Por isso, o equilibrio deve ser de imediato tomado em estudo, para servir de base para uma resposta correta ao coração e a mente. Ame verdadeiramente de forma absoluta, mas com calma.
Nós somos o reflexo do amor, basta amar com moderação, pois assim, seremos felizes no resultado dessa fórmula mágica que Deus nos deu, e que muitas vezes não prestamos atenção na receita.

Elias Miranda

Quando amamos


Quando amamos
Libertamo-nos da indiferença
E alcançamos capacidade para mostrar a nós próprios
A plenitude das coisas pelo prazer ou pelo incómodo
E ter por bom tudo aquilo que nós desagrada
Abandonando as tristezas pelos declives do ar
Quando somos amados, moldamo-nos á substância do céu
E a voz do tempo cantarola melodias de felicidade
Invadindo o corpo com um toque aceso de Eros
Lançando a sua flecha no apetite de um beijo puro
E então o amor engorda o nosso sorriso
Num encanto que nos prende á imortalidade
Por caminhos de alegria versejando os quatro ventos
E preservamos as estrelas com vontade de amar
Expulsando de nós um brilho perfeito
Que ilumina as galáxias plantadas no jardim da alma
Cultivado pelo amor sincero de quem nos sente
No meio de uma flor que nos eleva de coração aberto
Saltando por cima da aparência até á substância
De quem se expõe ao outro pelo outro
Num sono a dois em duas almas que se redizem
Em palavras interiores que o amor dirige para o exterior
Em gestos de igualdade que sustém os amantes
Redobrando e conjugando a vida com a de um outro
Amar é o que há de mais alto, é uma fonte de água viva
É um jorro que se expande vibrante até ao limite do infinito
Nas atitudes que exprimem sentimentos vitais
Quando amamos

A importância do conto de fadas na formação da persolidade


Os contos de fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade porque, através da assimilação dos conteúdos da estória, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem-se vitoriosas (o herói sempre vence no final). Isso ocorre porque, durante o desenrolar da trama, a criança se identifica com as personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém impactante. Conflitos internos importantes, inerentes ao ser humano, como a inevitabilidade da morte, o envelhecimento, a luta entre o bem e o mal, a inveja, etc. são tratados nos contos de fadas de modo a oferecer desfechos otimistas. Desta forma, oferece à criança uma referência para elaborar os terríveis elementos ansiógenos que habitam seu imaginário, como seus medos, desejos, amores e ódios, etc., que na sua imatura perspectiva concreta apresentam-se amedrontadores e insolúveis. Esse aprendizado é captado pela criança de uma forma intuitiva (por estarem os elementos sempre carregados de simbolismo) tornando-se muito mais abrangente do que seria possível se fosse feito pela compreensão meramente intelectual . Acredita-se que o efeito integrador que os contos de fadas têm sobre a personalidade seja o fator responsável pelo fato de terem resistido à passagem do tempo e terem se universalizado.

Cada vez mais surgem evidências de que os sistemas de crenças produzem efeito decisivo sobre o funcionamento do ser humano, tanto psíquico quanto fisiológico, de modo que crenças que nos infundem esperança de vitória são de grande ajuda na superação de dificuldades, mesmo na vida adulta. Alguns autores vão mais além ao afirmar que, se por qualquer razão, uma criança for incapaz de imaginar seu futuro de modo otimista, ocorrerá uma parada no seu desenvolvimento geral. E trazer mensagens da vitória do bem sobre o mal é o que os contos de fadas fazem com maestria. Evocam sempre uma verdade atemporal. A criança, internamente, fará a transposição para a sua realidade atual. E em função de suas necessidades psíquicas momentâneas, vão reelaborando seus conteúdos internos através da repetição da estória. É por isso que tão comumente vemos as crianças pedirem a seus pais que repitam a mesma estória inúmeras vezes (ou desejam ver o mesmo filme repetidamente), que a contem novamente sem nenhuma modificação: trata-se da referência que ela está usando para compreender-se, para elaborar suas angústias ainda não resolvidas. Além disso, a repetição lhe dá uma confirmação do conteúdo que ela está processando e precisará dessa confirmação até que o conflito interno esteja solucionado. Só então deixará de solicitar aquela estória.

Outra função importante dos contos de fadas é a de resgatar o “tempo da alma”, pois a vida infantil precisa cumprir cada etapa do seu desenvolvimento para que uma estrutura psíquica equilibrada possa ser elaborada. A alma tem um tempo próprio, característico, ainda ditado pelos ritmos da natureza, que não costuma ter pressa. O “tempo da alma” é que regula o passo das fases do amadurecimento humano, em oposição à ansiedade e acúmulo de demandas, cobranças e pressões de toda sorte que a sociedade moderna exerce sobre os indivíduos, mesmo sobre as crianças.

A prática do compartilhamento dos contos de fadas (pais lendo ou contando para os filhos, professores para os alunos, etc. com posteriores conversas sobre a estória) deve ser estimulada porque nessa atividade fica mais fácil para as crianças falarem sobre suas angústias, partilhar suas dúvidas e ansiedades sem se expor. Isso é possível pois, ao comentar uma estória, estarão falando dos seus sentimentos, mas não diretamente de si próprias, já que estarão utilizando o recurso das personagens e de uma situação fictícia como apoio. Vale lembrar que em meio a esse tipo de atividade não cabe qualquer espécie de julgamento moral ou censura, pois o que importa aqui não é ensinar às crianças como se comportar (o que, por sinal, a própria estória já faz, de uma maneira muito mais rica e ilustrativa, ao mostrar as conseqüências dos atos de cada um), mas oferecer às crianças a oportunidade de expressarem suas dificuldades emocionais de uma maneira protegida.

Sintetizando, os contos de fadas passam às crianças a mensagem de que na vida é inevitável termos de nos deparar com dificuldades, mas que se lutarmos com firmeza, será possível vencer os obstáculos e alcançar a vitória.

::Ao ouvir uma estória, o imaginário da criança é acionado e, inconscientemente, as emoções provocadas pelos medos, frustrações, amores, desejos, sentimentos os mais variados, atingem diretamente a camada endodérmica. Daí porque, enquanto ouvem as estórias, emocionam-se com tal intensidade que têm “frios na barriga”, sustos, etc.


É preciso saber viver


É preciso saber viver, aprender...
É preciso sorrir, gargalhar...
É preciso rir de si mesmo, dos erros, dos acertos...
É preciso cair, se machucar e aprender a se levantar...
É preciso sonhar, é preciso se iludir, se frustrar...
É preciso chorar...
É preciso entender que apesar de você, dos outros, dos seus problemas, das suas alegrias, amanhã há de ser outro dia, um novo começo, uma nova chance de fazer tudo diferente.
Um novo dia sempre vem acompanhado da esperança de momentos melhores...
Então lamente menos!!
Ame mais, demonstre esse amor. Diga as pessoas como elas são importantes para você.
Pare de esperar por dias melhores, faça que o dia de hoje seja o melhor!!
Pode ser sua última chance de fazer tudo ter valido a pena...


"Quem espera que a vida seja feita de ilusões
pode até ficar maluco ou morrer na solidão,
é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer,
é preciso saber viver"

Aprendendo...


Aprenda a escutar a voz das coisas,
dos fatos, e verás como tudo fala...
como tudo se comunica contigo!
Em cada desatenção,
não sou nem educado e nem cristão.
Em cada olhar de desprezo,
alguém termina magoado.
Em cada perdão que eu negue,
vai um pedaço do meu egoísmo.
Em cada palavra áspera que digo,
perdi alguns pontos no céu.
Em cada omissão que pratico,
rasgo uma folha do evangelho.
Em cada oração que não faço, eu peco.
Em cada juízo maldoso,
meu lado mesquinho se aflora.
Em cada fofoca que faço,
peco contra o silêncio.
Em cada sorriso que espalho,
planto alguma esperança.
Em cada espinho, que finco,
machuco algum coração.
Em cada espinho que arranco,
alguém beijará minha mão.
Em cada rosa que oferto,
os anjos dizem: Amém!
Somos todos, anjos com uma asa só.
E só podemos voar quando
"abraçados uns aos outros".

Nova vida...


Uma nova vida começa para nós a cada segundo. Avancemos com alegria para encontrá-la. Devemos seguir em frente, querendo ou não, e andaremos melhor com os olhos voltados para frente do que olhando para trás.

Jerome K. Jerome

Apagando o passado






Seríamos mais felizes se pudéssemos eliminar de nossa vida as sombras do passado.
Somente para o gênero humano o passado é um problema e lança suas sombras no presente.
Para um pássaro, que saúda com seu canto o nascer do sol, aquela alvorada é única. Não há lembranças do nascer do sol passado, nem especulações sobre as auroras futuras.
O pássaro é feliz ao saudar um novo sol. Não tem consciência de ser feliz e talvez, por isso mesmo, seja feliz no agora eterno, na alegria do momento.
Da mesma forma, quando o pássaro sente dor, não se lamenta pelas dores passadas, nem acumula em sua memória a dor presente, somando-a com a dor passada. Apenas sente dor e expressa sua dor com piados soturnos. Se tiver de morrer, apenas lança um último olhar para a luz, amolece o corpo e deixa-se cair de seu galho. Não se deixa envolver com ondas de terror e incerteza diante do destino.
O pensamento que diferencia o homem dos demais seres da natureza é que faz a glória e a miséria da condição humana. Sem o pensamento, não teríamos construído pontes, aviões e aparelhos de TV. Esse mesmo pensamento é a causa da inveja, da ambição, da ansiedade e da culpa humana.
Jung disse que “já que não podemos voltar à condição pré-humana, não temos outra escolha senão avançar para uma condição super-humana”.
Antes disso, porém, temos de alcançar a plenitude humana.
Há diversos paradoxos no caminho da plenitude humana. Helena P. Blavatsky afirmava que evoluir é tornar-se o que já é.
O zen ensina que não praticamos a meditação para nos tornarmos Buda e sim para darmos expressão ao Buda que já somos. Quando damos expressão ao “Buda que já somos”, criamos condições propícias para que ele se manifeste através de nós.
Isso significa que nós nos realizamos quando nos superamos... mas só nos superamos quando nos realizamos.
É estranho que tenhamos de ir tão longe para atingir algo que está tão perto.
Um dos fatores que nos impedem de alcançar a plenitude humana é nos afastarmos do momento presente, levados pelo pensamento, que, por sua vez, é conduzido pela memória, sendo esta o repositório do passado.
Caminhamos pelo mundo sempre envolvidos pela sombra do passado. Ressentimento, culpa e autopiedade são fantasmas de nosso passado, resíduos de experiências mal resolvidas, que ficam “martelando” nossa mente e alimentando o carma futuro.
Se já não bastasse o carma físico das ações, ainda criamos o carma mental das fixações e lembranças sombrias. Criamos nossos próprios fantasmas. Enchemos nossa vida de escuridão e depois ficamos surpresos de estar tudo escuro em nossa vida.
Toda essa tristeza aumenta os sulcos causados em nossa mente, causados pelos acontecimentos.
Se olhássemos a vida com lucidez e clareza, notaríamos que o que nos afeta não são tanto os fatos, mas a maneira como reagimos a eles. Fatos são fatos, sendo impossível que todos os fatos que ocorrem em nossa vida nos sejam agradáveis e favoráveis.
Se tivéssemos uma visão panorâmica de nossa vida, notaríamos que a maioria dos momentos são calmos e suavemente agradáveis. O problema é que esses bons momentos são gravados na areia. E os piores momentos, em pedra.
Sempre somos indagados sobre o como apagar o passado. O "como” também faz parte do passado. No terreno psicológico, o “como” é uma forma antiga e pronta para se chegar ao novo.
Pode-se chegar ao novo através do velho? Só se pode chegar ao novo, absorvendo-se totalmente naquilo que é novo. E tudo o que acontece é novo por si mesmo, porque a vida se renova a cada instante. A mente velha é que faz o novo parecer velho, porque a mente é sempre velha, como ensinava Krishnamurti.
Para atingir uma metanóia ou transmentalização, capaz de permitir uma visão renovada da realidade, é preciso superar a própria mente. Transmentalização significa literalmente transpor os limites da mente que nos mantém presos ao passado e que lança as sombras do passado em nosso presente.
É justamente esse o sentido do ensinamento de Jesus de que é necessário tornar-se criança para chegar ao reino dos céus. Não se trata de infantilidade nem de inocência pueril.
Trata-se de ver o mundo com o encanto e com a leveza dos olhos da criança, como se cada momento fosse único. Cada momento é mesmo único. Nunca houve e nunca haverá outro momento semelhante, com as mesmas combinações de influências, com a mesma ambiência, com as mesmas ameaças e oportunidades.
É claro que cada momento novo carrega muita coisa do velho: os mesmos móveis estão ali, as mesmas paredes, as mesmas pessoas com seus hábitos fixos e inalterados. Mesmo que todas as coisas e pessoas sejam as mesmas, elas estão em um contexto emocional, e situacional diferente: as combinações são diferentes, para quem tem olhos para ver o novo.O presente é o maior presente que Deus ofereceu a humanidade. Somos seres agraciados por ter sempre um presente. Entretanto só poderemos ver e desfrutar esse presente se conseguirmos apagar as sombras do passado.



Resgate de Nós Mesmos


Quantos de nós não teremos chegado a este mundo tentando encontrar explicações para o fato de que não nos sentíamos bem fazendo, agindo ou buscando aquilo que as “pessoas normais” faziam, agiam e buscavam.
Quantos de nós já não teremos tentado nos integrar de todas as formas com aquilo que os convencionalismos humanos diziam ser o certo, ou o natural, mas encontrávamos sempre a voz que ecoava de dentro a dizer: “calma”
Quantos de nós já não teremos passado noites em claro tentando encontrar nas estrelas, a explicação pela qual nos sentíamos ao mesmo tempo tão próximos fisicamente e tão distantes espiritualmente das vontades comuns.
Quantos de nós já não teremos tentado decifrar as incógnitas escondidas nos corações que de nós se aproximavam, e tentavam a todo custo, mudar nossa vontade, buscando nos convencer que sempre sabiam o que era melhor para nós.
Quantas vezes já não nos sentimos solitários, mesmo em meio à tantas pessoas ao nosso redor, mesmo fazendo e agindo como todas elas, sem que elas nem desconfiassem que entre nós e elas não havia conexão profunda, apenas éramos levados pela vibração do momento.
Quantos de nós já não teremos chegado ao ponto de questionar se nossos princípios realmente eram os mais corretos, e se não éramos mesmo estranhos diante da vida.
Quantos de nós não teremos chorado, incapacitados de mostrar legitimamente ao outro o que ia em nosso coração, e vencidos, nos entregávamos ao sono reparador, na esperança de que nas experiências extra corpóreas, encontrássemos paz.
Até que um dia, sem alarde e sem prévio aviso, uma brisa suave e carinhosa nos tocou a face, e muitos de nós fomos visitados por anjos. Alguns disfarçados de homens, outros em forma espiritual. E esses anjos nos resgataram, foram para nós a ponte entre o lugar em que nos encontrávamos e o lugar que desejávamos estar. E nos ensinaram que podemos sim ser diferentes, mas ao mesmo tempo, ter paz.
E a partir desse momento, muitos de nós descobrimos a magia da vida, o encanto da existência. Inesquecível terá sido aquele momento em que percebemos que como nós, existiam outros, talvez vindos da mesma grande nave maior que nos plantou como sementes no seio dessa terra abençoada de aprendizado.
Inexplicável terá sido o momento em que compreendemos que temos amigos em tantos e muitos outros planetas, mesmo que no mundo dos homens, sejamos loucos. (Que o diga meu querido poeta e músico Marcus Viana).
Que alegria não terá invadido nossa alma ao percebermos que éramos sim diferentes, mas assim o éramos pois os valores de nosso espírito vinham de muitas vidas, de muitas experiências boas e ruins, que nos ensinaram a estar sim com os pés bem fixados no solo, mas com os olhos voltados para o alto.
Que majestoso terá sido o minuto em que tenhamos percebido a força do amor em nossas vidas, um amor diferente de todos os “amores” que havíamos experimentado antes, inexplicável para quem tenta sobre ele discorrer, mas palpável para quem o sente de verdade. Singular a sensação que nos tenha tomado quando começamos a entender que o acaso não existe, que o pensamento tem força, que toda ação tem uma reação, que o perdão liberta, que podemos mudar qualquer coisa pela nossa vontade e pelo nosso esforço, e que somos os únicos responsáveis pelo nosso destino.
E, finalmente, conseguimos compreender que ser diferente não significa ser pior, ou melhor que ninguém. Significa apenas não ser igual. Significa termos a oportunidade de nos tornarmos, tanto quanto possamos, exemplos vivos de que fomos resgatados, e que podemos ser diferentes.
Porque ser diferente significa conseguir ouvir a voz que vem de dentro, sempre a nos dizer: Diante das convenções humanas, “brilhai a vossa luz!”
Paz!

Desabafo...


Amei com exagero e intensidade.

Com força, ternura, paixão, loucura.
Sofri o desespero de quem ama sem saber o porquê de tal ironia!
Amei muitas vezes o silêncio, a ausência, a indiferença.
Amei de corpo e alma.
Amei, até esgotar o louco desejo de te amar...


...Mas um dia acordei e despertei para vida real

e me livrei dese mal!

Depois da tempestade veio a bonança


Senhor, eu estou tranquila comigo mesma, com a minha consciência, mas preciso ouvir a Sua opinião.

No ônibus, de volta para casa, fiquei pensando na conversa que tive com meu filho. Infelizmente, não teve um final feliz, pois nos alteramos, trocamos palavras ofensivas e terminamos extremamente magoados.

Senhor, eu falei apenas a verdade - a verdade que Você também sempre falou, mas... Não estou feliz. Ao descer do ônibus e ao passar em frente da igreja, senti vontade de entrar para conversar com Você. A porta lateral, aberta, convidava-me a entrar. Hesitante, parei e pensei: "Faz tempo que não entro em Sua casa! Por que só agora estou querendo visitá-lo? Você sempre esteve presente em meu coração, Senhor, mas isto só não basta e descobri o motivo. Quando recebemos a visita de amigos em nossa casa, ficamos tão felizes! Por que, então, Você que é meu amigo e eu também sendo sua amiga, deixei de visitá-Lo? Você faz parte de mim, pois vive em mim, mas não existe apenas essa morada; por isso Você pediu ao seu discípulo Pedro que fosse erguida uma igreja e disse que, a igreja seria o Seu lar; o lugar aonde os amigos poderiam visitá-Lo, pois Você estaria sempre pronto a recebê-los, consolá-los e abençoá-los".

Volto ao meu diálogo interno sobre se entro ou não na igreja: "Só agora é que você lembra-se de visitá-Lo, hipócrita? Continua indecisa, mulher?".

Continuo meu caminho, pensando se devo ou não entrar. A porta lateral ficou para trás. Estava passando em frente à porta principal (que também estava aberta!). Senti necessidade de entrar... Como se Você estivesse me convidando. Entro.

A penumbra, o silêncio, Você no altar pregado na cruz... Ajoelho-me, olho para Você e peço com fervor: "Senhor, como já falei, estou em paz comigo mesma, mas sou humana, posso estar errada. Você é Amor e preciso ouvir Sua resposta". Rezo o Pai Nosso - meus olhos fixados nos Seus. Oro por mim e pelo meu filho que também deve estar sofrendo muito. Oro para que Você lhe dê coragem para suportar a situação e para que ele não cometa nenhum ato impensado.

Continuo a olhar fixamente nos Seus olhos, Senhor. Meus olhos ardem. Lágrimas vão se formando e vão escorregando pela minha face gelada. De repente, uma tranqüilidade imensa toma conta de mim... E meus olhos, Senhor - fixados em Sua face. Uma luz brilhante surge como num passe de mágica. Um clarão ilumina o altar. Gotas de luz banham o Seu corpo. Sua cruz resplandece... Eu, extasiada, não consigo desviar os meus olhos dos Seus, e então, Sua voz cristalina, sussurra ao meu ouvido: "Minha filha, não se atormente. Você agiu certo! Eu sempre disse que a Verdade deve ser dita. A minha vida toda a Verdade Eu preguei. Aquiete seu coração!”.

Agradeço Senhor o Seu apoio, a Sua compreensão, a Sua cumplicidade - pois para Você não cometi pecado, não havendo, portanto, a necessidade de Seu perdão.

Neste momento, toda a igreja está impregnada de luz! Mais uma vez, Sua voz sussurra ao meu ouvido: "Minha filha, você pode contar sempre Comigo. Você nunca estará sozinha”.

Aos poucos a luminosidade na igreja vai diminuindo, diminuindo e pontinhos de luz surgem em volta da Sua cruz, ora em cima, ora embaixo, ora de um lado, ora do outro, parecendo vagalumes. A penumbra e o silêncio voltam a reinar no templo.

Refeita do êxtase, volto à realidade. Ao cair da noite, exausta, abro a porta da minha casa. Meu querido filho me esperava, aflito. Olhamo-nos, sorrimos e nos abraçamos fortemente, confirmando assim, o pacto do nosso amor.

E a paz voltou a reinar em nossos corações.

Tome uma boa atitude!


Como é difícil tomar decisões ou assumir um posicionamento em na vida, não é mesmo? Qualquer fato que nos tire do caminho que estamos acostumadas a percorrer já nos causa uma certa angústia e ansiedade. Por isso, muitas vezes preferimos fechar os olhos e ignorar que algo não vai bem ou grita por alguma mudança. E continuamos a caminhada sem prestar muita atenção ao que nos incomoda e precisa ser mudado. Ok, não é mesmo fácil criar coragem, deixar o comodismo de lado. Não é fácil partir em busca das próprias verdades e de outras descobertas. No entanto, se reunirmos a força e a disposição necessárias para mudar o rumo das coisas, nos surpreenderemos e descobriremos um mundo de alegrias e conquistas. Mudar é preciso -- sempre. Arriscar, ousar e tomar uma atitude... também! Isso pode até ser difícil em muitos casos, mas não é impossível. Por isso, lembre-se sempre disso: vencer os obstáculos não é deixar de cometer erros e assumir as próprias falhas. Vencer é superar os próprios limites, enfrentar os medos mais íntimos e corrigir a rota sempre que necessário.

Para pessoas especiais...


A melhor alegria da vida é saber que nunca estamos sós, que a cada momento renascemos para a vida e em cada renascer brota a alegria de saber que exitem pessoas como você (no meu caso como vocês, amigas(os) que são simplesmente fantásticoas!)!