Um dia descobrimos que quando amamos demais sem limites, podemos causar uma espécie de dor também irreparável. Temos que dosar o processo do amor, torná-lo gostoso ao mesmo tempo que introduzimos no coração de quem quer que seja. Amar é uma compilação de desejos, sonhos, vontades, brincadeiras, alegrias e também de sofrimento. Por isso, o equilibrio deve ser de imediato tomado em estudo, para servir de base para uma resposta correta ao coração e a mente. Ame verdadeiramente de forma absoluta, mas com calma.
Nós somos o reflexo do amor, basta amar com moderação, pois assim, seremos felizes no resultado dessa fórmula mágica que Deus nos deu, e que muitas vezes não prestamos atenção na receita.
Pensamentos, devaneios, passagens, frases, poemas, músicas... Várias coisas interessantes... Entre e leia, você vai gostar!!! :)
Ai, o amor...
Quando amamos
Quando amamos
Libertamo-nos da indiferença
E alcançamos capacidade para mostrar a nós próprios
A plenitude das coisas pelo prazer ou pelo incómodo
E ter por bom tudo aquilo que nós desagrada
Abandonando as tristezas pelos declives do ar
Quando somos amados, moldamo-nos á substância do céu
E a voz do tempo cantarola melodias de felicidade
Invadindo o corpo com um toque aceso de Eros
Lançando a sua flecha no apetite de um beijo puro
E então o amor engorda o nosso sorriso
Num encanto que nos prende á imortalidade
Por caminhos de alegria versejando os quatro ventos
E preservamos as estrelas com vontade de amar
Expulsando de nós um brilho perfeito
Que ilumina as galáxias plantadas no jardim da alma
Cultivado pelo amor sincero de quem nos sente
No meio de uma flor que nos eleva de coração aberto
Saltando por cima da aparência até á substância
De quem se expõe ao outro pelo outro
Num sono a dois em duas almas que se redizem
Em palavras interiores que o amor dirige para o exterior
Em gestos de igualdade que sustém os amantes
Redobrando e conjugando a vida com a de um outro
Amar é o que há de mais alto, é uma fonte de água viva
É um jorro que se expande vibrante até ao limite do infinito
Nas atitudes que exprimem sentimentos vitais
Quando amamos
A importância do conto de fadas na formação da persolidade
Os contos de fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade porque, através da assimilação dos conteúdos da estória, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem-se vitoriosas (o herói sempre vence no final). Isso ocorre porque, durante o desenrolar da trama, a criança se identifica com as personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém impactante. Conflitos internos importantes, inerentes ao ser humano, como a inevitabilidade da morte, o envelhecimento, a luta entre o bem e o mal, a inveja, etc. são tratados nos contos de fadas de modo a oferecer desfechos otimistas. Desta forma, oferece à criança uma referência para elaborar os terríveis elementos ansiógenos que habitam seu imaginário, como seus medos, desejos, amores e ódios, etc., que na sua imatura perspectiva concreta apresentam-se amedrontadores e insolúveis. Esse aprendizado é captado pela criança de uma forma intuitiva (por estarem os elementos sempre carregados de simbolismo) tornando-se muito mais abrangente do que seria possível se fosse feito pela compreensão meramente intelectual . Acredita-se que o efeito integrador que os contos de fadas têm sobre a personalidade seja o fator responsável pelo fato de terem resistido à passagem do tempo e terem se universalizado.
Cada vez mais surgem evidências de que os sistemas de crenças produzem efeito decisivo sobre o funcionamento do ser humano, tanto psíquico quanto fisiológico, de modo que crenças que nos infundem esperança de vitória são de grande ajuda na superação de dificuldades, mesmo na vida adulta. Alguns autores vão mais além ao afirmar que, se por qualquer razão, uma criança for incapaz de imaginar seu futuro de modo otimista, ocorrerá uma parada no seu desenvolvimento geral. E trazer mensagens da vitória do bem sobre o mal é o que os contos de fadas fazem com maestria. Evocam sempre uma verdade atemporal. A criança, internamente, fará a transposição para a sua realidade atual. E em função de suas necessidades psíquicas momentâneas, vão reelaborando seus conteúdos internos através da repetição da estória. É por isso que tão comumente vemos as crianças pedirem a seus pais que repitam a mesma estória inúmeras vezes (ou desejam ver o mesmo filme repetidamente), que a contem novamente sem nenhuma modificação: trata-se da referência que ela está usando para compreender-se, para elaborar suas angústias ainda não resolvidas. Além disso, a repetição lhe dá uma confirmação do conteúdo que ela está processando e precisará dessa confirmação até que o conflito interno esteja solucionado. Só então deixará de solicitar aquela estória.
Outra função importante dos contos de fadas é a de resgatar o “tempo da alma”, pois a vida infantil precisa cumprir cada etapa do seu desenvolvimento para que uma estrutura psíquica equilibrada possa ser elaborada. A alma tem um tempo próprio, característico, ainda ditado pelos ritmos da natureza, que não costuma ter pressa. O “tempo da alma” é que regula o passo das fases do amadurecimento humano, em oposição à ansiedade e acúmulo de demandas, cobranças e pressões de toda sorte que a sociedade moderna exerce sobre os indivíduos, mesmo sobre as crianças.
A prática do compartilhamento dos contos de fadas (pais lendo ou contando para os filhos, professores para os alunos, etc. com posteriores conversas sobre a estória) deve ser estimulada porque nessa atividade fica mais fácil para as crianças falarem sobre suas angústias, partilhar suas dúvidas e ansiedades sem se expor. Isso é possível pois, ao comentar uma estória, estarão falando dos seus sentimentos, mas não diretamente de si próprias, já que estarão utilizando o recurso das personagens e de uma situação fictícia como apoio. Vale lembrar que em meio a esse tipo de atividade não cabe qualquer espécie de julgamento moral ou censura, pois o que importa aqui não é ensinar às crianças como se comportar (o que, por sinal, a própria estória já faz, de uma maneira muito mais rica e ilustrativa, ao mostrar as conseqüências dos atos de cada um), mas oferecer às crianças a oportunidade de expressarem suas dificuldades emocionais de uma maneira protegida.
Sintetizando, os contos de fadas passam às crianças a mensagem de que na vida é inevitável termos de nos deparar com dificuldades, mas que se lutarmos com firmeza, será possível vencer os obstáculos e alcançar a vitória.
É preciso saber viver
É preciso saber viver, aprender...
É preciso sorrir, gargalhar...
É preciso rir de si mesmo, dos erros, dos acertos...
É preciso cair, se machucar e aprender a se levantar...
É preciso sonhar, é preciso se iludir, se frustrar...
É preciso chorar...
É preciso entender que apesar de você, dos outros, dos seus problemas, das suas alegrias, amanhã há de ser outro dia, um novo começo, uma nova chance de fazer tudo diferente.
Um novo dia sempre vem acompanhado da esperança de momentos melhores...
Então lamente menos!!
Ame mais, demonstre esse amor. Diga as pessoas como elas são importantes para você.
Pare de esperar por dias melhores, faça que o dia de hoje seja o melhor!!
Pode ser sua última chance de fazer tudo ter valido a pena...
é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer,
é preciso saber viver"
Aprendendo...
Aprenda a escutar a voz das coisas,
dos fatos, e verás como tudo fala...
como tudo se comunica contigo!
Em cada desatenção,
não sou nem educado e nem cristão.
Em cada olhar de desprezo,
alguém termina magoado.
Em cada perdão que eu negue,
vai um pedaço do meu egoísmo.
Em cada palavra áspera que digo,
perdi alguns pontos no céu.
Em cada omissão que pratico,
rasgo uma folha do evangelho.
Em cada oração que não faço, eu peco.
Em cada juízo maldoso,
meu lado mesquinho se aflora.
Em cada fofoca que faço,
peco contra o silêncio.
Em cada sorriso que espalho,
planto alguma esperança.
Em cada espinho, que finco,
machuco algum coração.
Em cada espinho que arranco,
alguém beijará minha mão.
Em cada rosa que oferto,
os anjos dizem: Amém!
Somos todos, anjos com uma asa só.
E só podemos voar quando
"abraçados uns aos outros".
Nova vida...
Uma nova vida começa para nós a cada segundo. Avancemos com alegria para encontrá-la. Devemos seguir em frente, querendo ou não, e andaremos melhor com os olhos voltados para frente do que olhando para trás.
Jerome K. JeromeApagando o passado
Somente para o gênero humano o passado é um problema e lança suas sombras no presente.
Para um pássaro, que saúda com seu canto o nascer do sol, aquela alvorada é única. Não há lembranças do nascer do sol passado, nem especulações sobre as auroras futuras.
O pássaro é feliz ao saudar um novo sol. Não tem consciência de ser feliz e talvez, por isso mesmo, seja feliz no agora eterno, na alegria do momento.
Da mesma forma, quando o pássaro sente dor, não se lamenta pelas dores passadas, nem acumula em sua memória a dor presente, somando-a com a dor passada. Apenas sente dor e expressa sua dor com piados soturnos. Se tiver de morrer, apenas lança um último olhar para a luz, amolece o corpo e deixa-se cair de seu galho. Não se deixa envolver com ondas de terror e incerteza diante do destino.
O pensamento que diferencia o homem dos demais seres da natureza é que faz a glória e a miséria da condição humana. Sem o pensamento, não teríamos construído pontes, aviões e aparelhos de TV. Esse mesmo pensamento é a causa da inveja, da ambição, da ansiedade e da culpa humana.
Jung disse que “já que não podemos voltar à condição pré-humana, não temos outra escolha senão avançar para uma condição super-humana”.
Antes disso, porém, temos de alcançar a plenitude humana.
Há diversos paradoxos no caminho da plenitude humana. Helena P. Blavatsky afirmava que evoluir é tornar-se o que já é.
O zen ensina que não praticamos a meditação para nos tornarmos Buda e sim para darmos expressão ao Buda que já somos. Quando damos expressão ao “Buda que já somos”, criamos condições propícias para que ele se manifeste através de nós.
Isso significa que nós nos realizamos quando nos superamos... mas só nos superamos quando nos realizamos.
É estranho que tenhamos de ir tão longe para atingir algo que está tão perto.
Um dos fatores que nos impedem de alcançar a plenitude humana é nos afastarmos do momento presente, levados pelo pensamento, que, por sua vez, é conduzido pela memória, sendo esta o repositório do passado.
Caminhamos pelo mundo sempre envolvidos pela sombra do passado. Ressentimento, culpa e autopiedade são fantasmas de nosso passado, resíduos de experiências mal resolvidas, que ficam “martelando” nossa mente e alimentando o carma futuro.
Se já não bastasse o carma físico das ações, ainda criamos o carma mental das fixações e lembranças sombrias. Criamos nossos próprios fantasmas. Enchemos nossa vida de escuridão e depois ficamos surpresos de estar tudo escuro em nossa vida.
Toda essa tristeza aumenta os sulcos causados em nossa mente, causados pelos acontecimentos.
Se olhássemos a vida com lucidez e clareza, notaríamos que o que nos afeta não são tanto os fatos, mas a maneira como reagimos a eles. Fatos são fatos, sendo impossível que todos os fatos que ocorrem em nossa vida nos sejam agradáveis e favoráveis.
Se tivéssemos uma visão panorâmica de nossa vida, notaríamos que a maioria dos momentos são calmos e suavemente agradáveis. O problema é que esses bons momentos são gravados na areia. E os piores momentos, em pedra.
Sempre somos indagados sobre o como apagar o passado. O "como” também faz parte do passado. No terreno psicológico, o “como” é uma forma antiga e pronta para se chegar ao novo.
Pode-se chegar ao novo através do velho? Só se pode chegar ao novo, absorvendo-se totalmente naquilo que é novo. E tudo o que acontece é novo por si mesmo, porque a vida se renova a cada instante. A mente velha é que faz o novo parecer velho, porque a mente é sempre velha, como ensinava Krishnamurti.
Para atingir uma metanóia ou transmentalização, capaz de permitir uma visão renovada da realidade, é preciso superar a própria mente. Transmentalização significa literalmente transpor os limites da mente que nos mantém presos ao passado e que lança as sombras do passado em nosso presente.
É justamente esse o sentido do ensinamento de Jesus de que é necessário tornar-se criança para chegar ao reino dos céus. Não se trata de infantilidade nem de inocência pueril.
Trata-se de ver o mundo com o encanto e com a leveza dos olhos da criança, como se cada momento fosse único. Cada momento é mesmo único. Nunca houve e nunca haverá outro momento semelhante, com as mesmas combinações de influências, com a mesma ambiência, com as mesmas ameaças e oportunidades.
É claro que cada momento novo carrega muita coisa do velho: os mesmos móveis estão ali, as mesmas paredes, as mesmas pessoas com seus hábitos fixos e inalterados. Mesmo que todas as coisas e pessoas sejam as mesmas, elas estão em um contexto emocional, e situacional diferente: as combinações são diferentes, para quem tem olhos para ver o novo.O presente é o maior presente que Deus ofereceu a humanidade. Somos seres agraciados por ter sempre um presente. Entretanto só poderemos ver e desfrutar esse presente se conseguirmos apagar as sombras do passado.
Resgate de Nós Mesmos
Desabafo...
Sofri o desespero de quem ama sem saber o porquê de tal ironia!
Amei muitas vezes o silêncio, a ausência, a indiferença.
Amei de corpo e alma.
Amei, até esgotar o louco desejo de te amar...