Ainda que...


Ainda que não escrevas livros...
és o escritor de tua vida.

Ainda que não sejas Miguelangelo...
podes fazer de tua vida uma obra-prima.

Ainda que cantes desafinado...
tua existência pode ser uma linda canção, que qualquer afamado compositor invejaria.

Ainda que não entendas de música...
tua vida pode ser uma magnífica sinfonia que os clássicos respeitariam

Ainda que não tenhas estudado numa escola de comunicação...
tua vida pode transformar-se numa reportagem modelo.

Ainda que não tenhas grande cultura...
podes cultivar a sabedoria da caridade.

Ainda que teu trabalho seja humilde...
podes converter teu dia em oração.

Ainda que tenhas quarenta, cinqüenta, sessenta ou setenta anos...
podes ser jovem de espírito.

Ainda que as rugas já manquem teu rosto...
vale mais tua beleza interior.

Ainda que teus pés sangrem nos tropeços e pedras do caminho...
teu rosto pode sorrir.

Ainda que tuas mãos conservem as cicatrizes dos problemas e das incompreensões...
teus lábios podem agradecer.

Ainda que as lágrimas amargas recorram teu rosto... tens um coração para amar.

Ainda que não o compreendas...
no céu tens reservado um lugar...

Por Algo Melhor


É muito fácil se irar, frustrar-se e desencorajar-se.

Qualquer pessoa pode facilmente ser levada a isso; não lhe é requerida nenhuma habilidade para que exiba tal atitude.

Apenas pelo fato de você estar irado – ainda que por uma razão justificada –, isso não significa que você tenha que fazer com que a situação piore ainda mais.

Retribuir com ira só irá feri-lo, e tanto quanto a outra pessoa.

Mas afinal, será isso mesmo que você deseja?

Contudo, o fato de você se sentir terrivelmente frustrado não constitui razão para que você crie um ambiente para uma frustração ainda maior!

Uma realização cheia de significado acontece em função do seu esforço pessoal, mesmo em meio a uma série de circunstâncias negativas.

Pare por um momento e se pergunte: “O que posso fazer agora, diante dessa situação, que até poderia fazer uma diferença positiva?...”

Certamente que você irá eventualmente se sentir irado, frustrado, amargurado e desencorajado.

Isso é perfeitamente compreensível e natural. Entretanto, isso não lhe confere razão para agir contra seu próprio interesse.

Com Deus, e exercitando a mente de Deus, SEMPRE existe uma maneira de melhorar qualquer situação, por pior que seja.

Busque a Deus, e aja baseado no caráter dele.

E veja então a sua circunstância assumir uma postura que você jamais imaginou possível!

Nélio da Silva

A idade de ser Feliz


Existe somente uma idade para a gente ser feliz.

Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...

Mário quintana

Sobre falar o que se sente...


Martha Medeiros Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso.

Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.

Assisti ao filme "Mentiras sinceras" com uma pontinha de decepção — os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco — mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração.

Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir.

E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.

Falar o que se sente é considerado uma fraqueza.

Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala.

Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. não é este tipo de nudez que nos atrai.

Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve.

É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas.

Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê?
O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.

Tão banal, não?
E, no entanto, esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras.

Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é — ou foi — importante?

Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca.

Dizer, simplesmente.
A maioria das relações — entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos — ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade.

Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade.

Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo.

Ou, ao menos, se não souberem o essencial.
E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil.

Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós — e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido.

Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou.

Somos sádicos e avaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" — não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".

Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto.

Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

O AMOR QUE A VIDA TRAZ


Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil. O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesto. O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos. E precisa ter um emprego seguro. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy. Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível. Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus. E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada o amor solicitado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego. Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia encomendado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que nem lhe pertence. Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu. Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja – ah, este me serviu direitinho! Aquele amor discretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém para o qual um amor discretinho costuma ser desprezado, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado. Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! Aproveite o que lhe foi entregue por sorteio.

O Lago


Nós somos iguais a um lago produzido pelas quedas das águas de uma fonte. Se começarem a jogar pedra e areia nele a inclinação é secá-lo e a saída da água vai tomar outro rumo.
Bem assim, é também em nossas vidas, temos o nosso lago e não podemos deixar as pedras e a areia da vida nos secarem. Temos que lutar contra o desânimo e ir avante, sem pensar no que passou e entregar nas mãos de Deus. As pedras são todas as coisas que nos machucam, nos deixam paralisados sem deixar nos fazermos nada e nem prosseguir como: as adversidades, conflitos, relacionamentos, decepções, danos, perdas, etc.
A areia é uma das coisas que nos cegam a nossa vida como: idolatrias, fanatismos, concorrências ilícitas, fama (faço qualquer coisa para tê-la), inimizades, fofocas, julgamentos temerários, prostituição, roubos, vícios, concupiscências da carne e dos olhos, inveja, desânimo, ambição (prejudicando o próximo), preguiça, falta de interesse por estudos, não cuidar da saúde mental, física e espiritual. Temos que ser confluentes e nos ligarmos e deixarmos ser umedecido pelas águas da fonte de Jesus.
Se prestarmos bem atenção uma partícula de areia já é suficiente para atrapalhar nossa visão; imagine as pedras, o estrago que elas nos fazem. Quais são suas pedras? Quais são suas areias? Que estão secando teu lago? Nosso lago precisa ser cheio pelas águas da fonte de Jesus.
Comece agora, devagarzinho, um dia por vez, nada de pressa, mas prosseguindo, tirando as pedras e areias que estão sendo obstáculos em tua vida, deixando teu lago secar. As águas que são desviadas dele são muitas vezes as bênçãos que não recebemos.
Elias Torres

Se um cachorro fosse seu professor





Você aprenderia coisas assim:

Quando alguém que você ama chega à sua casa, corra ao seu encontro. Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro. Permita experimentar o ar fresco do vento no seu rosto. Quando a seu favor, pratique a obediência.

Mostre aos outros quando eles estiverem invadindo o seu território. Tira uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar. Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas tocarem você. Não morda quando um simples rosnado puder resolver a situação. Em dias quentes, role na grama, beba bastante líquido e deite-se sob a sombra de uma árvore.

Quando você está feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro magoe você, não se sinta culpado: volte e faça as pazes novamente.

Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Alimente-se com gosto e entusiasmo. Coma só o suficiente. Seja leal.

E o mais importante de tudo: quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

O FANTÁSTICO MUNDO DO CHOCOLATE


Quem não gosta de mergulhar de cabeça (e boca) neste mundo doce, gostoso, sensual do chocolate? Basta morder um pedacinho para sensações deliciosas apoderarem-se de nós e o portal de um mundo mágico se abrir; sempre imaginei que o céu seja feito de chocolate; as almas boas, puríssimas, com odor de santidade, ficariam no pavilhão ”Lady Godiva”, deliciosos e cari$$imo$ chocolates belgas, prazer para poucos; as almas bondosas, candidatas a anjo, ficariam no pavilhão Lindt, magníficos bombons suíços; as outras se revezariam entre os pavilhões Baci, Kopenhagen, Ferrero Rocher, Guylian etc. Deus e os anjos do primeiro escalão, deliciavam-se com as trufas Delafee, com flocos de ouro; ou com uma porção do Noka, mais caro que o caviar Beluga; ou, ”last but not least”, o soberano Valrhona, feito com cacau baiano, sim senhor. Aqui, neste mundo terráqueo e pecador, uma caixa de bombons de chocolate, quando oferecida a alguém, serve como uma declaração de amor, um pedido de desculpas, para desejar boa saúde ou boa viagem ou até para dizer ”eu te amo”; com boas chances de ser aceito, pois, o chocolate estimula o hipotálamo e a libido, e, segundo um estudo da BBC, a sensação de morder uma barrinha é a mesma de ser beijado, com a vantagem de durar mais tempo. Desde tempos imemoriais, o chocolate é excelente remédio para curar diarréias, além de ativar o sistema circulatório, estimular o cérebro e ser anticancerígeno. Os povos sul americanos, astecas, maias descobriram o chocolate, palavra náuatle que significa “água amarga (xococ:amargo+alt:água); eles o usavam como bebida acrescentando baunilha e pimenta. Os grãos do cacau eram usados como moeda e para pagar impostos. Colombo foi o primeiro felizardo europeu a experimentar o chocolate. Não sei se tornou–se chocólatra que é a palavra que inventaram para denominar os viciados em chocolate, ou seja, todo mundo.

FALAR DE MEIAS?...


Talvez haja, sim, o que falar sobre elas. Nada de um par de meias mágico que pudesse me transformar em princesa ou rainha. Nem o contrário, um maldito, que virasse minha vida de pés para o ar e eu não soubesse mais onde pisar.

Em primeiro lugar, penso nas meias simplesmente como agasalho dos pés. Mas elas têm outras funções. As sedosas e transparentes destacam a beleza das pernas, tornam suas portadoras sensuais. Aquelas pretas, trançadas como rede de pescador vão além, podem lembrar as dançarinas do Can-Can ou sugerir outras cositas também...

Quando criança, eu pouco usava meias - as soquetes - a não ser em dias de festa e no inverno. Eram de algodão e furavam, primeiro no dedão, depois no calcanhar. E lá em casa, com aquela criançada, tinha meia furada de montão. O que mamãe fazia? Punha um ovo de madeira dentro delas e cosia. Eu ouvia falar também de certas meias de homem, mais finas, feitas com fios de Escócia, o que para mim não queria dizer nada.

Aquilo que no tempo de minha mãe era meia-de-seda, virou meia-de-nailon, e toda menina quando virava mocinha queria usar. Eu também. Só que nem imaginava o inferno que seria. Alguém se lembra das ligas? Pois é. Aquela tira de elástico não parava de escorregar... Nem gosto de lembrar. O que inventei foi um meio de sair sem meia, riscando a perna na parte de trás. O lápis de sobrancelha, marron, imitava a costura que todas elas tinham, com a vantagem de não sair do lugar. Felizmente o suplício durou pouco, logo surgiu outro modo de as segurar, deu pro gasto, ainda que não fosse ideal. E, finalmente, pra salvar a mulherada, a meia-calça apareceu.

Meia-calça aqui pra nós, na França é colante, nome mais elegante. E lá, como não podia deixar de ser, havia enorme variedade. Tantas cores: vermelhas, cinzentas, marinho, que luxo! Principalmente aquela bege-clarinho, que eu via na rua pra todo lado, me deixou alucinada. Queria porque queria uma igual pra mim. Mas não encontrava. Custou, custou, até que entendi. As meias tradicionais eram como as daqui. Na perna delas, branquelas, é que ficavam clarinhas, beginhas...

Hoje,tanto lá como cá, pode-se escolher à vontade meias pra qualquer ocasião. De náilon, elastano, lã ou algodão. Para festas, jogar tênis, corridas, caminhadas, há sempre aquela mais adequada. Incluindo as de bolotinhas de borracha na sola, que tanto servem aos bebês como às alegres senhorinhas, nas horas de hidromalhação.

Beatriz Cruz

As aparências enganam e muito!


Shrek de saias.

E daí, Susan começa a cantar... E o teatro quase vem abaixo: a surpresa é ampla, geral, irrestrita e divina.

Se a esta altura do campeonato você ainda não sabe quem é Miss Susan Boyle, melhor dar um reset na cuca. No sábado, dia 11 de abril, ela conquistou corações e mentes na Grã-Bretanha com sua apresentação da música "I Dreamed a Dream" (do musical "Les Misérables") no programa de calouros "Britain"s Got Talent", do canal ITV. De lá para cá, sua participação no programa já foi vista no YouTube mais de 11 milhões de vezes por gente do mundo inteiro. É impossível não ficar com um baita nó na garganta ao ver Susan entrar no palco, ser zombada pela plateia e, logo em seguida, arrebatar jurados e público ao emitir as primeiras notas da canção. Acontece que nossa heroína é feia do Vale do Eco (feia, feia, feia...), desengonçada, mal-ajambrada, seu cabelo parece um poodle fugido da chuva, suas sobrancelhas são um emaranhado de saca-rolhas, seu queixo é multiplex, enfim, ela é do tipo que se candidata a vencer o concurso de mais horrenda da sala a cada vez que adentra um recinto. Para piorar as coisas, o vídeo mostra que a mocreia se embanana logo na saída. Antes de começar a cantar, ela explica que tem 47 anos e é desempregada. Depois tropeça na hora de dizer que sua cidade natal, West Lothian, na Escócia, é um vilarejo. A plateia começa a ficar impaciente. Simon Cowell, jurado implacável deste e de outros shows de calouros de sucesso, então pergunta a ela qual o seu sonho. E Susan responde que é "ser como Elaine Page". Para quem não sabe, Elaine Page é a primeira-dama do teatro musical britânico, respeitada, linda e elegante. Ou seja, a antítese de Miss Boyle. As câmeras de TV focalizam algumas expressões de indignação em meio ao público. E daí, Susan começa a cantar... E o teatro quase vem abaixo: a surpresa é ampla, geral, irrestrita e divina. Assim que o vídeo de Susan foi parar no YouTube, a atriz Demi Moore postou uma mensagem no Twitter dizendo que estava com os olhos "marejados". O produtor de "Les Misérables", Cameron Mackintosh, se disse "engasgado" com a performance: "Foi uma das melhores versões da canção que eu já ouvi, tocante e enaltecedora, espero que ela cante diante da rainha". Note que a adaptação musical da obra de Victor Hugo existe desde 1980. O vencedor do concurso de calouros ganhará 150 mil libras esterlinas e irá se apresentar diante de Elizabeth II. E Susan, que causou toda essa comoção na primeira eliminatória de que participou, ainda não ganhou coisa alguma. Na página oficial do show na internet, Boyle revela que canta onde consegue, para quem estiver disposto a ouvir, mas que nunca tinha tido chance de mostrar seu talento. O jornal escocês "The Herald" disse que a história é "uma parábola do nosso tempo, coisa de Hans Christian Andersen, uma mulher arrancada da obscuridade, um talento enterrado que apareceu". A revista "Entertainment Weekly", por sua vez, afirmou que a performance foi "a vitória do talento absoluto em uma cultura obcecada com a aparência superficial". Em entrevista depois do programa, Boyle comentou a reação do público assim que ela pisou no palco: "A sociedade moderna julga as pessoas apressadamente pela aparência, talvez meu caso sirva de lição".

Algum erro cometido?


Reconsidere a própria atitude e não se constranja em aceitar as suas
deficiências, de modo a corrigi-las.

A revolta envenena-lhe a alma?

A terra só é vale de lágrimas para os olhos do pessimismo.

Saudades aflitivas laceram-lhe a memória?

A mente é a nossa primeira farmácia.

Sente remorsos, à vista de antigos passos?

Homem algum na Terra pode gabar-se de santo.

Quando alguém muda...


Estranho quando alguém se queixa pelo outro (seja o amado, uma amiga, um irmão...) não ser mais o mesmo. AINDA BEM, colega! Pois as pessoas mudam e precisamos parar de encarar isso como traição, fraqueza de caráter ou algo que o valha. Deus nos livre das criaturas estáticas, incapazes de rever conceitos ou reavaliar posturas. Ora, se não há instante que se repita ea vida é constante movimento... Passar por ela sem contagiar-se pela transformação seria não apenas limitação de inteligência, mas de alma. Que bom, então, que os do nosso afeto se reinventam: sinal de que são grandiosos. Por isso, em vez de resistir às eventuais metamorfoses deles, cultive a curiosidade. Busque entender o que os levou à nova atitude. Não para contestar, mas para usufruir da oportunidade de encontrar frescor no que já é velho conhecido. E tenha, sobretudo, a decência de admitir que os antigos comportamentos de fulano ou beltrana talvez fossem melhores para você, mas não para ele ou ela. Assim, alegre-se pelo bem-estar do outro acima do seu. A isso se chama amar.

É besteirol de internet...


... mas rende umas boas risadas!

1. Se o Super-Homem é tão inteligente,por que usa a cueca em cima da calça?

2. Por que os Flintstones comemoravam o Natal se viviam antes de Cristo ?

3. Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?

4. Por que as mulheres abrem a boca quando passam algum creme no rosto?

5. Por que os pilotos camicases, que são suicidas, usavam capacete?

6. Toda regra tem uma exceção. Se isso é uma regra, qual é sua exceção?

7. Por que apertamos o controle remoto com força quando a pilha está fraca?

8. Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, por que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola?

9. Se depois do banho estamos limpos, por que lavamos a toalha?

10. Como colocaram a placa 'É Proibido Pisar na Grama' lá?

11. Por que quando alguém nos pede que ajudemos a procurar um objeto perdido, temos a mania de perguntar : 'Onde foi que você perdeu'?

12. Por que abaixamos o volume do som no carro quando procuramos pelo número da casa?

Não tema o amanhã


Em alguns momentos, lágrimas vão cobrir meu rosto. Mas prometo não desanimar, porque sei que, aos poucos, o sorriso voltará a me iluminar. Em alguns momentos da vida, terei a sensação de que o mundo desabou sobre mim, mas serei forte para perceber que logo adiante uma luz irá brilhar novamente.

Em alguma curva do caminho, a dor poderá me surpreender e me atormentar. Porém, se eu não me curvar diante dela, seguirei firme em frente, mesmo que seja a passos lentos. Assim, em breve alcançarei meu destino sem ressentimentos.

Diante dos desafios que a vida nos impõe, não devemos recuar jamais. Descruze os braços e, com coragem e fé, ultrapasse qualquer obstáculo. Lute, relute, insista, persista! O que hoje é difícil amanhã pode se tornar simples. Por isso, não tema o que vem por aí.

Quando a angústia se instalar em seu coração, não permita que ela crie raízes. Lute para arrancar a dor de dentro de você. Quando lutamos, tudo melhora. A lágrima se transforma em sorriso, a dor em aprendizado, o medo em esperança. Assim é a vida: um renovar constante.

A Cidade dos Resmungos


Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.

Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.

Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade.

Então segurando o cesto diante de si, gritou:

- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!

A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.

Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:

Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.

Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.

Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido os seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.

Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.