Ah, e por falar em desapego, estou me desapegando (e praticando essa arte faz um tempinho), então não estrenhe...
Eu abro o coração e a mente para a consciência de que enquanto me apegar ao que tenho, o que desejo não se aproximará de mim.
Se alguém ofendeu, insultou , desapontou ou aborreceu você, desapegue-se! Se alguém tentou manipular você, ou cutucar aquela sua ferida, desapegue-se! Se você vive se lembrando de todas as maneiras com que machucaram, esqueceram, traíram ou não compreenderam você, desapegue-se! Se vive pensando em tudo aquilo que perdeu, tudo o que lhe roubaram ou tudo o que você deu sem retorno, desapegue-se! Pergunte-se: que bem me faz ficar me apegando a essas coisas?
Se alguém feriu ou abandonou você, se sente que os outros excluem você, se está com a sensação de ter perdido o rumo, desapegue-se! Se alguém mentiu para você ou a seu respeito, se as pessoas agem como se tivessem esquecido de você, desapegue-se! Se alguém acusou ou usou você injustamente, desapegue-se! Se alguém lhe armou uma arapuca, desapegue-se! Pergunte-se: que bem eu me faço ao me apegar a essas coisas?
Escolha desapegar-se das coisas ou das pessoas que lhe causam sofrimento ou dor. Escolha ser uma pessoa mais carinhosa do que aquelas que fizeram você sofrer. Escolha abrir-se para receber o que a vida tem de bom. Escolha sempre o melhor para você. Quando você escolhe desapegar-se, está abrindo espaço para uma nova visão de si - de quem é e do que merece -, que tem muito mais poder do que qualquer coisa que qualquer pessoa possa fazer ou dizer para ou sobre você. Dessa forma, você escolhe o que há de mais verdadeiro a seu respeito. E o universo responde com as coisas que contribuem para o seu bem.
Até hoje, você pode ter se apegado ao que lhe causou dor. Hoje, faça uma nova escolha! Escolha desapegar-se das coisas e pessoas que não honraram a verdade de quem você é. Quando fizer essa escolha, o universo lhe dará algo muito melhor.
O maior desapego não é o da matéria mas dos sentimentos negativos que temos em nós.
Hoje eu me dedico a fazer novas escolhas que contribuirão para a minha paz e felicidade.
Iyanla Vanzant in "A vida vai dar certo para mim"
A quê ou a quem estamos nos apegando?. Segure-se em si mesmo e descubra que é aí – e somente aí – dentro de você, que está o seu chão, que estão as suas ferramentas, as suas possibilidades, a sua única probabilidade de sentir-se leve, desprendido de qualquer expectativa ou idealização que possa lhe roubar a identidade.
Solte-se das pessoas, solte-se das relações, solte-se dos sentimentos, todos eles. Vida, sentimentos e pessoas existem para serem vividos, sentidos e amados e não para que nos apeguemos a eles, para que acreditemos – inadvertidamente – que eles são nossos, são posses, são para sempre.
Você pode amar sempre, mas ainda assim o amor nunca será seu. Será de você para o mundo, para alguém, para muitas pessoas. O que você acha que é seu não é de ninguém, nem seu. E o que você sabe que não é de ninguém, pode ser seu, desde que você não tente segurar, apenas predisponha-se a sentir, viver, experimentar.
Se pudermos fazer isso com toda a intensidade de que somos capazes, talvez consigamos compreender o verdadeiro significado da palavra plenitude... em substituição à avassaladora palavra apego.
Desapegue-se do amor. Apenas ame!
Rosana Braga
Às vezes é preciso abrir mão daquilo que queremos. Temos apenas duas mãos, mas sempre estamos prontos para querer segurar mais coisas do que podemos realmente carregar. Desapegar de coisas ou pessoas e, por que não, fatos, para que possamos abraçar coisas, pessoas e/ou fatos novos é uma grande dificuldade do ser humano. É mais fácil segurar aquilo que já possuímos e sonhar com o que não temos do que realmente lutar pelo nosso desejo. Por nossa vontade.
Ocorre que muitas vezes trilhamos um caminho que não é nosso. Desejamos o outro. Vemos apenas o outro. O cargo do outro, o carro do outro, o(a) namorado(a) do(a) outro(a). Enfim. Entramos numa espiral sem saída e nos perdemos. Sentamos-nos um dia em nosso sofá e entendemos o que quer dizer “ficar sentado nesse apartamento, com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar”. Ou algo parecido. Essa do Raul Seixas. Onde estão nossos sonhos, nossos desejos, nossas frustrações, o nosso amor?
Choramos por aquilo que sentimos falta, pelo que gostaríamos de ter, pelo que tivemos e não temos mais. Entramos na escuridão da noite do nosso ser. Mas é preciso ter esperança sempre, pois depois da noite vem o alvorecer e o dia. E mesmo na noite temos a lua e as estrelas. Através delas é que os navegadores inventaram o Astrolábio, instrumentos que media a distância das estrelas ao mar e com isso tinham uma noção quase exata de onde estavam e onde queriam chegar. Era o GPS da época.
E como esses navegadores, leitor, precisamos atravessar os mares do desconhecido, calmos ou bravios. Precisamos saber sempre onde estamos e para onde queremos ir, pois como bem diz o ditado: não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde velejar! Persistência e coragem. Ocorreu-me agora que assisti dias atrás de um brasileiro de Goiás que criou o álcool da batata-doce. Combustível altamente ecológico. Ele demorou dez anos para conseguir. Dez anos.
Já pensou quantas vezes ele deve ter ouvido que não iria dar certo? Que era desperdício de tempo? Mas ainda bem que existem pessoas que tem sonhos. E coragem e determinação para tentar. Pois pior do que não seguir seu sonho é destruir os de outra pessoa. Pois é mais fácil ficar falando e sonhar agarrado ás coisas, fatos e pessoas que estamos acostumados, do que desapegarmos do nosso excesso de bagagem e alçar vôos mais altos.
Ocorre que muitas vezes trilhamos um caminho que não é nosso. Desejamos o outro. Vemos apenas o outro. O cargo do outro, o carro do outro, o(a) namorado(a) do(a) outro(a). Enfim. Entramos numa espiral sem saída e nos perdemos. Sentamos-nos um dia em nosso sofá e entendemos o que quer dizer “ficar sentado nesse apartamento, com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar”. Ou algo parecido. Essa do Raul Seixas. Onde estão nossos sonhos, nossos desejos, nossas frustrações, o nosso amor?
Choramos por aquilo que sentimos falta, pelo que gostaríamos de ter, pelo que tivemos e não temos mais. Entramos na escuridão da noite do nosso ser. Mas é preciso ter esperança sempre, pois depois da noite vem o alvorecer e o dia. E mesmo na noite temos a lua e as estrelas. Através delas é que os navegadores inventaram o Astrolábio, instrumentos que media a distância das estrelas ao mar e com isso tinham uma noção quase exata de onde estavam e onde queriam chegar. Era o GPS da época.
E como esses navegadores, leitor, precisamos atravessar os mares do desconhecido, calmos ou bravios. Precisamos saber sempre onde estamos e para onde queremos ir, pois como bem diz o ditado: não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde velejar! Persistência e coragem. Ocorreu-me agora que assisti dias atrás de um brasileiro de Goiás que criou o álcool da batata-doce. Combustível altamente ecológico. Ele demorou dez anos para conseguir. Dez anos.
Já pensou quantas vezes ele deve ter ouvido que não iria dar certo? Que era desperdício de tempo? Mas ainda bem que existem pessoas que tem sonhos. E coragem e determinação para tentar. Pois pior do que não seguir seu sonho é destruir os de outra pessoa. Pois é mais fácil ficar falando e sonhar agarrado ás coisas, fatos e pessoas que estamos acostumados, do que desapegarmos do nosso excesso de bagagem e alçar vôos mais altos.
Sonhe muito! E lembre-se que fazer o bem só faz bem!
Por sermos seres dotados de emoções desenvolvemos vários hábitos durante toda nossa vida. Grande parte destes hábitos é adquirida durante nossa infância e adolescência, fases estas responsáveis pela formação de nossas referências e valores pessoais.
Os hábitos mais simples como guardar as cartinhas de amores passados, brinquedos quebrados, roupas que não nos servem mais e outros cacarecos são ocasionados por nos apegarmos a momentos que foram marcantes em nossas vidas. A cartinha daquele amor antigo traz, muitas vezes, a lembrança de instantes felizes que foram vividos ou uma esperança de poder desfrutar novamente um momento como aquele. A roupa que não serve mais mostra a maneira como nos comportávamos e pensávamos. Isso causa em nossa memória efeitos nostálgicos e melancólicos de um passado que não poderá se repetir, mas desejamos mantê-lo presente em nossas lembranças.
Juntando as décadas de nossa existência, acumulamos todos estes hábitos e apegos com mais outros que passaram a fazer parte de nossas experiências pessoais, profissionais e familiares. Acumulamos muitas coisas abstratas nessa relação, além de todos os objetos concretos acumulados durante a vida.
Pode ser que pelo fato de trabalhar por longo período de tempo exercendo determinada atividade você passou a acreditar que aquela é somente a SUA função. Habituou-se a executar alguma tarefa e passou a julgar que SUA metodologia era a ÚNICA a ser utilizada. Talvez, por ter implantado determinado projeto ou feito parte dele em algum momento acabou IMAGINANDO que se você deixar de participar, o projeto não sobreviverá.
As revoluções industriais ocorridas nos séculos passados exigiram grandes adaptações de todos. Foi desenvolvido o motor a vapor que passou a dar vida a máquinas e locomotivas. A máquina de tear passou a produzir 24 mais fios que as máquinas rudimentares existentes. As novas mudanças trouxeram fatos positivos para todos, até mesmo para os escravos.
Foi criado um novo descaroçador de algodão que tinha capacidade para trabalhar mil libras de algodão, enquanto que ao mesmo tempo, um escravo trabalhava apenas cinco. Ou seja, a máquina fazia o serviço de 200 escravos e não precisava ser alimentada, não adoecia nem precisava ser controlada. Apenas exigia a manutenção e alguém para operá-la. Esta inovação com certeza passou a colaborar para um futuro promissor àqueles que eram escravos e teriam sua liberdade em breve, graças a uma boa idéia e a uma máquina bem desenvolvida. A propósito, não podemos esquecer que alguém precisou adaptar-se às mudanças e inovações aprendendo a utilizar aquela nova ferramenta de trabalho. Também garantiu seu emprego e diferenciou-se da maioria dos trabalhadores que não tinham conhecimento nem habilidades para lidar com a nova máquina.
Aceitar e nos adaptar às mudanças que ocorrem à nossa volta, nem sempre é confortável. Mudar, para alguns, acaba sendo extraordinariamente complicado e até traumático pois se trata de fazer uma reanálise dos conceitos e atitudes. Sempre existirá uma resistência, mesmo que implícita, para as mudanças e tomadas de decisões que julgamos radicais para nossas vidas. Temos receios da nova tecnologia desenvolvida. Medo que venha a nos substituir. Mas é necessário compreender que as mudanças têm, por finalidade, na maioria das vezes, proporcionar melhorias a você, sua família e todos de sua equipe de trabalho e sempre será necessário existir alguém para operacionalizar as tecnologias existentes, desde que esteja preparado para se envolver com elas.
A felicidade e realização não estão condicionadas apenas ao passado ou ao que sempre fizemos. As mudanças existem para melhorar a qualidade de vida e proporcionar o desenvolvimento de todos. Sem o avanço tecnológico, sem as mudanças e inovações existentes talvez este artigo não estivesse ao alcance de todos. Tanto este artigo, quanto a previsão do tempo, os pacotes de viagens, os filmes que você assiste com a família, o cartão de crédito, o forno de microondas, as comidas congeladas e todas as inovações que direta e indiretamente contribuíram para facilitar nossas vidas hoje.
Enfim, mude, reveja seus conceitos e seja feliz com suas novas descobertas e adaptações. O mundo continuará a funcionar caso você opte por realizar algo diferente, outra atividade e até mesmo se você viajar de férias para outro lugar e não apenas para a mesma pousada que freqüenta há décadas.
As grandes lições...
Uma das grandes lições que acredito ter que aprender nessa vida é o desapego emocional.
Aprenda essa arte e verás coisas fantásticas em sua vida!
Boa sorte!
Por sermos seres dotados de emoções desenvolvemos vários hábitos durante toda nossa vida. Grande parte destes hábitos é adquirida durante nossa infância e adolescência, fases estas responsáveis pela formação de nossas referências e valores pessoais.
Os hábitos mais simples como guardar as cartinhas de amores passados, brinquedos quebrados, roupas que não nos servem mais e outros cacarecos são ocasionados por nos apegarmos a momentos que foram marcantes em nossas vidas. A cartinha daquele amor antigo traz, muitas vezes, a lembrança de instantes felizes que foram vividos ou uma esperança de poder desfrutar novamente um momento como aquele. A roupa que não serve mais mostra a maneira como nos comportávamos e pensávamos. Isso causa em nossa memória efeitos nostálgicos e melancólicos de um passado que não poderá se repetir, mas desejamos mantê-lo presente em nossas lembranças.
Juntando as décadas de nossa existência, acumulamos todos estes hábitos e apegos com mais outros que passaram a fazer parte de nossas experiências pessoais, profissionais e familiares. Acumulamos muitas coisas abstratas nessa relação, além de todos os objetos concretos acumulados durante a vida.
Pode ser que pelo fato de trabalhar por longo período de tempo exercendo determinada atividade você passou a acreditar que aquela é somente a SUA função. Habituou-se a executar alguma tarefa e passou a julgar que SUA metodologia era a ÚNICA a ser utilizada. Talvez, por ter implantado determinado projeto ou feito parte dele em algum momento acabou IMAGINANDO que se você deixar de participar, o projeto não sobreviverá.
As revoluções industriais ocorridas nos séculos passados exigiram grandes adaptações de todos. Foi desenvolvido o motor a vapor que passou a dar vida a máquinas e locomotivas. A máquina de tear passou a produzir 24 mais fios que as máquinas rudimentares existentes. As novas mudanças trouxeram fatos positivos para todos, até mesmo para os escravos.
Foi criado um novo descaroçador de algodão que tinha capacidade para trabalhar mil libras de algodão, enquanto que ao mesmo tempo, um escravo trabalhava apenas cinco. Ou seja, a máquina fazia o serviço de 200 escravos e não precisava ser alimentada, não adoecia nem precisava ser controlada. Apenas exigia a manutenção e alguém para operá-la. Esta inovação com certeza passou a colaborar para um futuro promissor àqueles que eram escravos e teriam sua liberdade em breve, graças a uma boa idéia e a uma máquina bem desenvolvida. A propósito, não podemos esquecer que alguém precisou adaptar-se às mudanças e inovações aprendendo a utilizar aquela nova ferramenta de trabalho. Também garantiu seu emprego e diferenciou-se da maioria dos trabalhadores que não tinham conhecimento nem habilidades para lidar com a nova máquina.
Aceitar e nos adaptar às mudanças que ocorrem à nossa volta, nem sempre é confortável. Mudar, para alguns, acaba sendo extraordinariamente complicado e até traumático pois se trata de fazer uma reanálise dos conceitos e atitudes. Sempre existirá uma resistência, mesmo que implícita, para as mudanças e tomadas de decisões que julgamos radicais para nossas vidas. Temos receios da nova tecnologia desenvolvida. Medo que venha a nos substituir. Mas é necessário compreender que as mudanças têm, por finalidade, na maioria das vezes, proporcionar melhorias a você, sua família e todos de sua equipe de trabalho e sempre será necessário existir alguém para operacionalizar as tecnologias existentes, desde que esteja preparado para se envolver com elas.
A felicidade e realização não estão condicionadas apenas ao passado ou ao que sempre fizemos. As mudanças existem para melhorar a qualidade de vida e proporcionar o desenvolvimento de todos. Sem o avanço tecnológico, sem as mudanças e inovações existentes talvez este artigo não estivesse ao alcance de todos. Tanto este artigo, quanto a previsão do tempo, os pacotes de viagens, os filmes que você assiste com a família, o cartão de crédito, o forno de microondas, as comidas congeladas e todas as inovações que direta e indiretamente contribuíram para facilitar nossas vidas hoje.
Enfim, mude, reveja seus conceitos e seja feliz com suas novas descobertas e adaptações. O mundo continuará a funcionar caso você opte por realizar algo diferente, outra atividade e até mesmo se você viajar de férias para outro lugar e não apenas para a mesma pousada que freqüenta há décadas.
As grandes lições...
Uma das grandes lições que acredito ter que aprender nessa vida é o desapego emocional.
Não sou uma pessoa de posses materiais ou que anseie por elas para ser feliz, minha ânsia é por conforto e liberdade, mas em relação ao desapego emocional a coisa pega.
Antes de completar 13 anos deixei minhas montanhas pra acompanhar meus pais, que tinham vindo morar em SP. Foi uma época terrível, deixar todos os amigos da adolescência, os lugares queridos, aquele que eu pensava ser um grande amor e vir pra um lugar feio, com pessoas desconhecidas e não muito amistosas a princípio. Meu primeiro dia na escola foi complicado, pois estava acostumada a conviver com pessoas mais velhas e estudando no período vespertino não foi bem isso o que encontrei. Demorou pra fazer novas amizades e pra me sentir relativamente em casa. Sim, pq apesar de ter morado quase 16 anos nesse bairro, creio que nunca me senti realmente em casa.
E essa foi apenas a primeira das muitas vezes em que tive que deixar pessoas que me eram queridas, muitas vezes sem mágoas ou desentendimentos, mas simplesmente porque os caminhos tornaram-se diferentes.
Seguindo a parábola da raposa, hoje na minha sala havia um bichinho de luz. Ele voava em torno da lâmpada e sempre que chegava perto eu ouvia aquele barulhinho de algo se queimando. Ele persistia, queria ficar perto dela, mas cada vez se machucava mais.
Às vezes somos assim, nos apegamos demais à beleza de determinada situação, mas nem sempre ela nos é adequada. Persistir é viver como o bichinho, apenas se queimando.
Pra mim, essa é a grande lição a aprender, deixar a luz para trás, por mais bonita que seja e me abrir para outra claridade. Porque em alguns momentos o caminho é outro, simplesmente, não menos bonito, mas que precisa de serenidade e desapego para ser seguido com alegria e aceitação, para que nada da sua beleza seja ofuscada pelo outro caminho que deixei.
Aprenda essa arte e verás coisas fantásticas em sua vida!
Boa sorte!
