Literalmente Nostalgiando...

* A algum tempo o 'eu te amo' não era banalizado;






* As crianças iam a parques de diversão e não tinham problemas de visão nem obesidade dados pelos
videogames e computadores;









* Kinder Ovo custava 1 real;















* Os casamentos duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa;



* Biscoitos Fofy
e Mirabel existiam;












* Meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra 'pegar geral';


* Plutão era um planeta;












* A intenção num show era ver o show;

* Tênis de luzinha era essencial;



* ICQ era o meio de comunicação; pessoas realmente se conheciam e não apenas pela
internet;










* Fotos eram tiradas para recordarem um momento e não para serem exposta no orkut,










* Merthiolate ardia;




* Bonde era meio de transporte












* E bala era Juquinha e
não perdida








Gênero musical que surge nos Estados Unidos (EUA), nos anos 50, impulsionado por músicos brancos a partir da energia e da sensualidade da música negra, e que logo alcança repercussão mundial. Caracteriza-se pelo ritmo acelerado, mistura de elementos de blues e rhythm & blues ao country branco, e pelo uso de guitarra elétrica, baixo e bateria. Possui linguagem simples, apoiada em ritmos que incitam à dança. Desde seu surgimento produz grande diversidade de estilos.

Anos 50 – O novo ritmo é divulgado, pela primeira vez, em 1951, no programa Moondog’s Rock and Roll Party, da Rádio WJW, de Cleveland, Ohio. Em 1954, Bill Haley (1935-1977) grava Shake, Rattle and Roll. A repercussão nacional acontece em 1955, com a música Rock Around the Clock, de Bill Haley e Seus Cometas. No mesmo ano, Elvis Presley (1935-1977) faz a fusão de country music com rhythm & blues, originando o rockabilly e tornando-se o mais bem-sucedido roqueiro da história. Em 1956, Elvis grava Heartbreaker Hotel, o disco (compacto) mais vendido do país. Apesar das letras ingênuas, o rock converte-se em sinônimo de rebeldia. Nessa fase, destacam-se Chuck Berry (1926-), com Johnny B.Good, e Little Richard (1932-), com Long Tall Sally.

Anos 60 – Em setembro de 1962, a música Love Me Do, dos Beatles, entra nas paradas de sucesso internacionais. Em 1964, o grupo inglês conquista os EUA e transforma-se num fenômeno mundial. Durante a Guerra do Vietnã, surgem os hippies e os pacifistas. O rock político militante ganha força com Bob Dylan (1941-), que une a música country ao rock. Nos EUA, surgem Buffalo Springfield, Canned Heat, The Mamas & The Papas, Byrds, e Beach Boys. No Reino Unido, os Animals, Yarbirds, The Who, Steppenwolf, Cream, Kinks, Van Morrison e o quinteto The Rolling Stones, o primeiro a fazer sucesso com letras transgressoras e concertos espetaculares para a época. O Festival de Monterey, na Califórnia, em 1967, revela Janis Joplin (1943-1970) e Jimi Hendrix (1942-1970). Em 1969, o Festival de Woodstock (EUA) reúne 500 mil jovens sob o lema "paz e amor". O final da década é marcada pelo mote "sexo, drogas e rock’n’roll". Ligado ao consumo de LSD e à "expansão da mente", o rock psicodélico nasce em São Francisco, Califórnia, com grupos como Love, os Doors de Jim Morrison (1943-1971) e Jefferson Airplane. Também na cena londrina, chamada Swingin’ London, o ambiente psicodélico influencia o surgimento do Pink Floyd e a fase mais madura dos Beatles, pegando de raspão nos Rolling Stones. O Velvet Underground, de Lou Reed e John Cale (1943-), faz um estilo transgressor e minimalista em Nova York, antecipando as tendências da década seguinte.

Anos 70 – O idealismo romântico dos anos 60 é substituído pelo underground e a pop music fortalece-se. O glam rock maquiado e andrógino traz Marc Bolan e o T. Rex, David Bowie e o Roxy Music de Bryan Ferry. O rock progressivo e sinfônico consolida-se com as bandas Yes, Genesis, Pink Floyd, King Crimson, Gentle Giant e Van der Graaf Generator. Uma geração cínica, ambígua e violenta surge nos EUA, antecipando o punk, com MC5, os Stooges de Iggy Pop e os New York Dolls. O hard rock de Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e Grand Funk Railroad começa a dar origem ao heavy metal, com baterias, guitarras e vocais cada vez mais agressivos. Nos EUA, correndo por fora, despontam Frank Zappa, Captain Beefheart, Alice Cooper, Iggy Pop e Lou Reed em carreira solo, Neil Young; e no Reino Unido, Elton John. É o apogeu da disco music. Contra ela e o rock "de arena", a partir de 1975, nos EUA e no Reino Unido, começa a surgir o punk rock, que em 78 se torna um fenômeno com os Sex Pistols, em manifestos como Anarchy In the UK.

Anos 80 – O movimento pós-punk e new wave, que tem início no final dos anos 70, alcança o apogeu. Os principais expoentes são Talking Heads, Patti Smith, Television, Richard Hell & Voidoids, Blondie, The Clash, The Police, Gang of Four, Stranglers, Stray Cats e The Smiths. Nasce a MTV, em Nova York, EUA (1981), no auge da importância dos videoclips associados às músicas. A grande variedade e a fusão de estilos marca a década: industrial, new pop, no wave, new psychedelic, rap e o new romantic, uma atualização do glam, com Boy George e Duran Duran. No dark ou gótico estão The Cure, Siouxie and The Banshies e Bauhaus, entre outros; após o suicídio do líder Ian Curtis (1956-1980), o Joy Division, uma das principais bandas dessa cena, se transforma no New Order, dando origem ao estilo indie-dance. O rock de protesto é representado pelo irlandês U2, com o hit "Sunday Bloody Sunday", tornando-se um fenômeno de vendagens ao longo da década e durante a seguinte. O heavy metal se consolida como um gênero à parte; nos EUA, surge a fusão entre metal e funk produzida por Red Hot Chili Peppers e Faith no More, e a fusão entre metal e eletrônica, com Ministry e Nine Inch Nails. Numa década novamente marcada mais por bandas do que por artistas-solo, Madonna é o maior fenômeno feminino do pop-rock, e Bruce Springsteen ganha destaque ao traduzir as aspirações do trabalhador americano com sua mistura de pop, country e rock. Michael Jackson vende 47 milhões de cópias do álbum Thriller, e é, ao lado de Prince, o maior astro do pop-rock negro.

Anos 90 – O rap e o reggae alcançam repercussão mundial. Em 1991, desponta o movimento grunge em Seattle (EUA), com arranjos simples que popizam o heavy metal. O grupo mais famoso é o Nirvana, liderado por Kurt Cobain. Outros grupos tornam-se bastante conhecidos, como Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains, mas a juventude intelectualizada sente-se mais representada pelo R.E.M., os Smashing Pumpkins ou o Weezer. Kurt Cobain (1967-1994), o maior ídolo da década, se suicida. O rock britânico ganha novas bandas, como Oasis, Pulp, Blur e Verve, que fazem parte do movimento chamado britpop, enquanto o Radiohead ocupa um espaço criativo à parte. A banda brasileira Sepultura se torna o principal nome do metal mundial, introduzindo variações no estilo que levariam às inovações do chamado Nu-Metal. Entre as cantoras, as inglesas PJ Harvey e Neneh Cherry, a islandesa Björk, a viúva de Curt Cobain, Courtney Love, e a canadense Alanis Morissette são os nomes dessa geração. No pop negro, Prince, Lenny Kravitz e Lauryn Hill se destacam.

Anos 00 – A partir de Nova York e do sucesso instantâneo dos Strokes, há uma grande revitalização do rock, com bandas de vários países (americanas, inglesas, escocesas e australianas) e tocando em diversos estilos, mas todas combinando simplicidade, peso, credibilidade e apelo popular, entre as quais se destacam White Stripes, The Hives, Yeah Yeah Yeahs, The Vines, Black Rebel Motorcycle Club, Rapture e Queens of the Stone Age. O tecnopop dos anos 80 também ressurge com ironia e força totais, tendo à frente Miss Kittin & the Hacker, Fischerspooner, Peaches e outros. Países fora do circuito usual revelam cenas fortes, como a Islândia do Sigur Rós e a Suécia dos Hives.

Rock no Brasil – O rock''n''roll chega ao país em 1955, quando Nora Ney grava a versão de Rock Around the Clock. A primeira estrela nacional do gênero é Celly Campelo (1942-), com os hits Estúpido Cupido e Banho de Lua, no início dos anos 60. O rock’n’roll populariza-se com outras versões de sucessos norte-americanos, por Nick Savóia e Ronnie Cord (1943-). A partir de 1965, Roberto Carlos, Erasmo Carlos (1941-) e Wanderléa (1946-) tornam-se os símbolos da jovem guarda. Ganham destaque bandas como Os Incríveis, Golden Boys, Os Brasões, The Pops, Renato e Seus Bluecaps, Jet Blacks, The Fevers, The Jordans e The Clevers. Em 1966, Os Mutantes revelam Rita Lee (1947-) e introduzem a guitarra elétrica no cenário musical brasileiro. Nos anos 70 surgem o roqueiro Raul Seixas, Made In Brazil, Pholhas, Casa das Máquinas, O Terço, Joelho de Porco e Secos & Molhados.

A década de 80 é dominada pela forte cena underground das principais capitais do país, com o rock nascente de Gang 90, Blitz, Ultraje a Rigor, Lulu Santos, Titãs, Legião Urbana, Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Lobão, RPM, Engenheiros do Hawaii. Já afastado do Barão Vermelho, Cazuza (1958-1990) morre de complicações decorrentes da Aids, assim como Renato Russo (1960-1997), líder da Legião Urbana. A partir de 1993 surge o movimento mangue beat, no Recife (PE), com destaque para mundo livre s/a e Chico Science & Nação Zumbi, que incorporam ritmos nordestinos; o líder Chico Science (1966-1996) morre em um acidente de carro. O grupo Mamonas Assassinas, que faz um gênero musical debochado e irreverente, é o maior fenômeno da década; após um único álbum, o grupo inteiro morre em um acidente de avião em 1996. Outros expoentes são Skank, Raimundos, Pato Fu, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Cidade Negra, O Rappa, Cássia Eller (1962-2001). A partir de 1998 ocorre o retorno de bandas dos anos 80, como Capital Inicial, Ira!, Plebe Rude, Ultraje A Rigor e RPM, que reconquistam parte do sucesso antigo, perdido durante a década de 90 para gêneros populares como o "breganejo" (sertanejo pop), o axé, o pagode e o forró comercial (com teclados elétricos em vez de sanfona).

Ah, o tempo... Como ele voa...




Discooooooo



Chegava do colegio, jogava a mochila e sentava em frente a tv, me prendia na minha inocência de criança! Amava esses desenhos... Ah, até hoje, sempre que posso, ainda assisto!... :)






Entretando, como dizia Cazuza: *o tempo não para*!!!

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára