Na tradição de RAM, os discípulos tiram um dia por ano, ou um final de semana se for necessário, para entrar em contato com os objetos de sua casa.
Tocam cada objeto e perguntam para si mesmos em voz alta:
Eu preciso realmente disto ?
Pegam os livros na estante e dizem:
Vou reler este livro algum dia ?
Olham as recordações que guardaram:
Ainda considero importante o momento que este objeto me faz lembrar ?
Abrem todos os armários:
Há quanto tempo tenho isto e não usei ?
Será que vou precisar mesmo ?
As coisas tem energia própria.
Quando não utilizadas, terminam se transformando em água parada dentro de casa.
Um bom lugar para mosquitos e podridão.
É preciso estar atento e deixar esta energia fluir livremente.
Se você mantém o que é velho, o novo não tem espaço para manifestar-se. Paulo Coelho
Lembre-se:
Cada momento abre uma nova porta...
Ser um reservatório é apodrecer, é estagnar...
Ser um rio é fluir... é viver... é se dar o direito de ser feliz...
A vida é apenas uma tela em branco...
Você pode pintar uma paisagem, uma bela cena ou fantasmas escuros...
Você pode criar um belo sonho ou um pesadelo...
Você é o mestre e a responsabilidade é sua...
A vida é apenas uma oportunidade...
Ela lhe dá tudo o que for necessário...
Faça você mesmo...
Retire os espinhos de sua vida...
Faça tudo pra ser feliz...
Pois só deveremos passar por esse caminho uma vez...
A religião evangélica diz:
Para receber suas bênçãos, é necessário que você esteja com as mãos abertas e vazias. Carlos Guerrinni
Você deixa acumular coisas e sentimentos? E sua casa, reflete seu estado de espírito?
Muitas vezes nos sentimos "bagunçados" por dentro e isso acaba por refletir por fora.
Exemplos disso: bolsas, gavetas, mesa de trabalho, guarda-roupas e até a casa desarrumadas.
Muito se tem falado sobre "arrume sua vida, arrumando sua casa" e a matéria abaixo trata exatamente disso.
Na semana passada, quarta-feira acho, o #MaisVocê de @ana_maria_braga exibiu uma reporagem sobre o acúmulo de objetos, móveis, artigos pessoais e até lixo dentro de casa. A matéria tinha o intuito de divulgar uma nova técnica de tratamento emocional – Terapia da Casa – onde o foco de trabalho é a casa e não exatamente a pessoa lá sentadinha no divã. O fundo emocional que leva as pessoas a guardarem tanta tralha e lidarem com certa (ou muita, em alguns casos) dificuldade junto aos seus pertences, se refreando diante da iminência do desapego material é nitidamente emocional então, a terapia da casa não deixa de ser uma limpeza pessoal também.
Enfim. Na ocasião a terapeuta convidada, Elizabeth Branquinho, que assina o blog Arrume a sua vida, arrumando a sua casa participou como observadora, analisando dois casos, duas famílias escolhidas pela produção a fim de orientar-lhes sobre o modo correto de agir para a organização, otimização e desprendimento dos objetos da casa em prol dum ganho de espaço, mobilidade e satisfação entre os moradores de cada uma das casas. Tudo muito simpático – como aliás é também a terapeuta – e aparentemente fácil. De lá pra cá fiquei pensando no assunto e enquanto o #bemestar da casa aliado ao físico podem contribuir para que você #VivaPositivamente e obtenha realizações e sucesso em todos os segmentos de sua vida.
Feng-shui você deve ter pensado… também pode ser. Essa técnica oriunda da arte chinesa de criar ambientes harmoniosos e que data de uns 5mil anos atrás tem o objetivo de nos levar a compreender uma sabedoria muito profunda e que prega o “viver em harmonia com a natureza”. Em outras palavras, o Feng Shui promete harmonizar os ambientes em que as pessoas vivem e trabalham para que elas alcancem uma vida mais feliz e cheia de bênçãos do Cosmo, do Universo. Uma filosofia sólida que merece ser estudada a fundo, caso você já tenha algum interesse, hein?!
Tudo muito lindo, não é?!
Mas então, vamos à prática… sabe àquela sua gaveta do criado-mudo onde você coloca coisas todos os dias e quase nunca esvazia? Tudo que tem lá é realmente necessário? E as roupas da estação passada “esquecidas no armário” ou então àquelas – fatídicas – porque eram lindas, as promessas da vitrine que você comprou, mas que não cabem mais? E os muitos cartões, convites de formatura e casamento, cartas de ex-namorados, desenhos dos filhos – ok, desenho dos filhos são luxo, mantenha! – mas e os catálogos de restaurante, livros técnicos já defasados, bolsas surradas, sapatos que não mais lhe agradam, carregadores de celulares do tempo do tijolão e por aí vai…
Apesar do trabalho que você pode ter ao precisar reservar algumas horas, folhear, abrir e fechar, rasgar, guardar e escolher para onde direcionar inúmeros itens verdadeiramente desnecessários na sua casa, será que a felicidade de conseguir mais espaço, organização e limpeza na sua casa e na sua vida não compensam tudo isso, servindo até de estímulo? Pense na sensação de dever cumprido, no sorriso de pessoas como eu
orgulhosas de você.
Tenho certeza de que as palavras de desapego e bom senso da Dra. Elizabete Branquinho ecoariam até aí se você se predispor a limpar a casa e quiçá, seu coração. E lembre, um dos primeiros sintomas de que a casa está doente – precisando ser limpa de verdade e revigorada – é quando ao invés de satisfação por chegar em casa, você sente:
- cansaço;
- desejo de protelar tarefas;
- angústia;
- incômodo;
- desejo de estar em outro lugar.
“Eu descobri um dado que me impressionou muito: 70% do que compramos não é usado”, ressaltou Ana Maria Braga ao anunciar o assunto. Em seguida, a apresentadora observou que se a pessoa passear pela sua própria casa rapidamente, ela poderá excluir pelo menos 20 objetos que não possuem nenhuma utilidade real. Já pensou? Então, mãos à obra, organizar sua casa, sua vida e ampliar suas chances de viver positivamente e feliz!
