O FANTÁSTICO MUNDO DO CHOCOLATE


Quem não gosta de mergulhar de cabeça (e boca) neste mundo doce, gostoso, sensual do chocolate? Basta morder um pedacinho para sensações deliciosas apoderarem-se de nós e o portal de um mundo mágico se abrir; sempre imaginei que o céu seja feito de chocolate; as almas boas, puríssimas, com odor de santidade, ficariam no pavilhão ”Lady Godiva”, deliciosos e cari$$imo$ chocolates belgas, prazer para poucos; as almas bondosas, candidatas a anjo, ficariam no pavilhão Lindt, magníficos bombons suíços; as outras se revezariam entre os pavilhões Baci, Kopenhagen, Ferrero Rocher, Guylian etc. Deus e os anjos do primeiro escalão, deliciavam-se com as trufas Delafee, com flocos de ouro; ou com uma porção do Noka, mais caro que o caviar Beluga; ou, ”last but not least”, o soberano Valrhona, feito com cacau baiano, sim senhor. Aqui, neste mundo terráqueo e pecador, uma caixa de bombons de chocolate, quando oferecida a alguém, serve como uma declaração de amor, um pedido de desculpas, para desejar boa saúde ou boa viagem ou até para dizer ”eu te amo”; com boas chances de ser aceito, pois, o chocolate estimula o hipotálamo e a libido, e, segundo um estudo da BBC, a sensação de morder uma barrinha é a mesma de ser beijado, com a vantagem de durar mais tempo. Desde tempos imemoriais, o chocolate é excelente remédio para curar diarréias, além de ativar o sistema circulatório, estimular o cérebro e ser anticancerígeno. Os povos sul americanos, astecas, maias descobriram o chocolate, palavra náuatle que significa “água amarga (xococ:amargo+alt:água); eles o usavam como bebida acrescentando baunilha e pimenta. Os grãos do cacau eram usados como moeda e para pagar impostos. Colombo foi o primeiro felizardo europeu a experimentar o chocolate. Não sei se tornou–se chocólatra que é a palavra que inventaram para denominar os viciados em chocolate, ou seja, todo mundo.