Não se engane...


Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania.
Depende de quando e como você me vê passar.
Clarice Lispector

Sou sensível, dócil, tenho sorriso fácil, mas não se engane, não sou burra nem boba.

Talvez de boba eu tenho a cara, as brincadeiras infantis. Mas sou mais astuta que uma cobra, venenosa se for preciso.

Mistura a fragilidade e a força de mulher, guerreira, que cresceu contra a vontade através de inúmeros erros e acertos.

Tenho a mente fértil, o que é bom e as vezes um perigo.

Gosto de ser mimada...

Me perco em carinhos e me acho em abraços.

Adoro o silêncio.

Posso ser perigosa, mais perigosa para mim mesma do que para você.

Não me substime! Você pode se arrepender.

Tenho um pouco de louca, um pouco de criança, um pouco de mulher.

As vezes acho que estou perdida nesse mundo...

Tenho dificuldade em perder e também de ganhar. Mas nenhuma dificuldade em dar atenção, um ombro amigo, uma palavra de consolo.
Sou confusa, porém responsável.

Não sei ainda tudo o que quero, mas sei exatamente o que não quero.

Não quero migalhas de amor, não quero pena ou dó (pois são sentimentos inúteis), não quero falsidade, pessoas oportunistas e sangue-sugas.

Por isso mas uma vez digo, não se engane, você pode achar que me conhece. Mas me conhece até onde eu permito que você chegue.

Fique esperto!