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Sou assim... Extrovertida pra disfarçar a timidez... Sou tímida, é sério... :)
Amiga, carinhosa, dengosa, romântica do tipo que manda flores... rs. As vezes sensível demais, as vezes racional demais, ciumenta, chorona, melosa, grudenta, intensa... Tenho os amigos mais perfeitos do mundo e um trabalho feito sob medida só pra mim... Falo demais, ouço de menos... Falo muita besteira e sou dona de uma imaginação invejável... Gosto de ser mimada... Sou acelerada então não gosto de gente lenta, acho o preconceito uma babaquice e fofocas o "oh"... Ah e já disse que sou ciumenta?? rs
Já chorei de tanto rir e fingi muitas vezes que entendi algumas piadas que na verdade não entendi até hoje. Falei coisas que nem pensava que eu fosse capaz de dizer. Fiz coisas malucas e muitas erradas. Briguei com quem não merecia. Pedi perdão a quem não merecia também... Faz parte, oras! Acho tudo o que se refere ao amor extremamente brega, mas não abro mão de nadinha de nada disso! Acho tudo o que não se refere ao amor extremamente infeliz... eita menina “over”! Eu cansei da ansiedade e da ilusão de princesa. Eu corro atrás o tempo todo. Ainda não sou aquilo que sonho ser.
Corri na chuva e já menti que estava doente pra não ir trabalhar. Tenho grande facilidade de aceitar q errei... Tenho dificuldade em lhe dar com os meus erros. Já tirei a melhor nota da sala e também já tirei a pior nota da sala. Fiquei mais que vinte minutos abraçada . Deixei tudo pra amanhã, e fui dormir. Já passei o dia inteiro de pijama.
Já fiquei no telefone por mais de horas ininterruptamente. Fui cínica, falsa e muitas vezes menti (mas quem nunca foi?). Apostei toda minha confiança em alguém que não merecia. Cantei e dancei na frente do espelho, fingindo que tinha uma platéia e eu era super star. Esqueci alguns de meus melhores amigos, e sempre me lembro de pessoas ilustres que conheci de relance em um bar, mercado ou esquina e com certeza nunca mais verei... Choro nos filmes e nos livros e se os vejo mais de dez vezes choro tudo de novo. Já torci pro bandido. Bloqueei amigos no MSN.
Trinta anos e me considero ainda na maior parte do tempo uma menina... Sou mulher em um coração de menina. Eu tenho medos bobos e coragens absurdas. Eu vivo cercada de pessoas por fora da minha bolha egocêntrica, infantil e sensível. Aprendi tantas coisas que “já não tenho dedos pra contar de quantos barrancos despenquei, de quantas pedras me atiraram ou quantas atirei...” Às vezes sinto cheiros e morro de saudades de coisas que já não me lembro mais. Sinto tanta, mas tanta saudade. Até do que não tive.
Eu me orgulho de todas as minhas lembranças ingênuas, mas tenho consciência de que foi a minha fragilidade cansada que me transformou numa pessoa irônica. E na maioria das vezes, nestes 30 anos, fui simplesmente eu... Tenho como mantra: Prefiro uma dura verdade do que uma doce mentira. Tenho ataques de sinceridade. Mas nesses trinta anos de vida, aprendi que nem todos gostam de ouvir verdades, nem todo mundo está preparado. Acho que a mentirinhas, mentiras e mentironas fazem parte da nossa cultura.
Mas se você tem algo a me dizer, diga a verdade, por mais dolorida que seja.
Eu aguento! Posso cambalear, mas não caio. Dificilmente serei vista forçando um sorriso. Sou aquela que não controla o que pensa, que não deixa de falar o que tem vontade. Não existe situação que me faça apelar para o piloto automático (tirando me maquiar pela manhã... rs) e nem incluir o conformismo ao meu dicionário. Comigo é oito ou oitenta. Não quero pedaço, dispenso a metade, não sei fazer expressão de falso contentamento. Tudo ou nada. Se vai se arrepender, não faça e se não vai conseguir cumprir, não prometa. Existo com o propósito de me entregar em absoluto para as poucas coisas que me fazem bem. Vivo para ser intensa e não para dizer que sou.